Mundo

EI liberta 16 reféns cristãos sequestrados há quase 1 ano

Esse grupo de reféns, entre os quais há nove mulheres e várias crianças, foi posto em liberdade pelos jihadistas na província nordeste síria de Al Hasaka


	Estado Islâmico: nos últimos meses, o EI foi libertando alguns dos sequestrados assírios
 (Reuters)

Estado Islâmico: nos últimos meses, o EI foi libertando alguns dos sequestrados assírios (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 08h52.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) libertou nesta sexta-feira 16 reféns dos mais de 200 assírios sequestrados, pertencentes a um grupo étnico de credo cristão, que capturou há quase um ano no nordeste da Síria.

Esse grupo de reféns, entre os quais há nove mulheres e várias crianças, foi posto em liberdade pelos jihadistas na província nordeste síria de Al Hasaka, informou a ONG, que não detalhou se um resgate foi pago.

A fonte lembrou que os assírios foram capturados no final de fevereiro do ano passado no povoado de Tel Tamr e em outros em sua periferia, em Al Hasaka.

Nos últimos meses, o EI foi libertando alguns dos sequestrados assírios.

Os últimos foram os 16 reféns libertados no dia 14 de janeiro pelos extremistas; semanas antes, outros 25 assírios foram libertados pelos radicais em troca de um resgate, cujo valor é desconhecido.

Em Al Hasaka vive a maior parte dos assírios da Síria, uma minoria que também tem presença em Iraque e Turquia.

Antes do início do conflito em território sírio, em março de 2011, havia 200 mil assírios, mas agora só restam entre 15 mil e 20 mil neste país.

Seu idioma, o assírio, é uma mistura de acadiano, uma antiga língua de Mesopotâmia, e de aramaico, que também se usa na liturgia.

São cristãos e seguem as igrejas caldeia, siríaco-ortodoxa e assíria do leste.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoSequestrosSíria

Mais de Mundo

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal

Japan Airlines restabelece sistema após sofrer ciberataque

Oposição sul-coreana apresenta moção de impeachment do presidente interino

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique