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EI executou 81 pessoas em abril na Síria, aponta ONG

Entre as 28 vítimas civis há uma criança e três jovens menores de 20 anos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos

Forças iraquianas lutando contra o Estado Islâmico (Thaier Al-Sudani)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2016 às 10h36.

Cairo - Pelo menos 81 pessoas, entre eles 28 civis, foram executadas no último mês pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em várias províncias da Síria, informou neste domingo (29) o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre as vítimas civis há uma criança e três jovens menores de 20 anos, enquanto entre os combatentes executados figuram 14 membros do EI e 15 combatentes da Frente al Nusra (filial síria da Al Qaeda) e de outras facções rebeldes armadas.

Além disso, o EI assassinou pelo menos 19 soldados das forças do regime do presidente Bashar al-Assad e milicianos que lutam junto às tropas regulares.

Segundo o Observatório, os executados foram acusados de diversos crimes, entre eles "tomar imagens de dirigentes do EI", "praticar a sodomia" (termo com o qual o grupo radical se refere ao homossexualismo), assim como a "apostasia", e "espionar a favor da coalizão internacional (liderada pelos EUA )".

No total, 4.225 pessoas foram executadas na Síria pelo grupo jihadista desde que declarou um califado em junho de 2014 nos territórios sírios e iraquianos que controla.

Nestas zonas, o grupo impõe um versão estrita da lei islâmica ou "sharia" e aplica duros castigos àqueles que a transgridem ou a qualquer considerado "inimigo" do EI, incluídos os membros do grupo que desobedecem suas normas ou hierarquia.

Já o Observatório informou que o EI degolou quatro jovens em um lugar não identificado na Síria .

As vítimas foram assassinadas com uma faca, em um edifício abandonado, após ter sido acusadas de tirar fotos de sedes e veículos do EI, supostamente para que fossem atacados pela coalizão internacional que bombardeia os jihadistas na Síria e Iraque.

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Entre as vítimas civis há uma criança e três jovens menores de 20 anos, enquanto entre os combatentes executados figuram 14 membros do EI e 15 combatentes da Frente al Nusra (filial síria da Al Qaeda) e de outras facções rebeldes armadas.

Além disso, o EI assassinou pelo menos 19 soldados das forças do regime do presidente Bashar al-Assad e milicianos que lutam junto às tropas regulares.

Segundo o Observatório, os executados foram acusados de diversos crimes, entre eles "tomar imagens de dirigentes do EI", "praticar a sodomia" (termo com o qual o grupo radical se refere ao homossexualismo), assim como a "apostasia", e "espionar a favor da coalizão internacional (liderada pelos EUA )".

No total, 4.225 pessoas foram executadas na Síria pelo grupo jihadista desde que declarou um califado em junho de 2014 nos territórios sírios e iraquianos que controla.

Nestas zonas, o grupo impõe um versão estrita da lei islâmica ou "sharia" e aplica duros castigos àqueles que a transgridem ou a qualquer considerado "inimigo" do EI, incluídos os membros do grupo que desobedecem suas normas ou hierarquia.

Já o Observatório informou que o EI degolou quatro jovens em um lugar não identificado na Síria .

As vítimas foram assassinadas com uma faca, em um edifício abandonado, após ter sido acusadas de tirar fotos de sedes e veículos do EI, supostamente para que fossem atacados pela coalizão internacional que bombardeia os jihadistas na Síria e Iraque.

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