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EI executa ativista de direitos humanos em praça de Mossul

O grupo jihadista executou a tiros uma ativista de direitos humanos em uma praça da cidade iraquiana de Mossul


	Placa do Estado Islâmico em Mossul, no norte do Iraque
 (Reuters)

Placa do Estado Islâmico em Mossul, no norte do Iraque (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 09h12.

Mossul - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou a tiros nesta terça-feira uma ativista de direitos humanos em uma praça de Mossul (norte do Iraque), cidade sob o controle da organização extremista desde junho passado.

Samira Saleh al Noeimi foi assassinada após permanecer mais de uma semana detida pelo EI por chamar de "ação bárbara" a destruição com explosivos, por parte dos jihadistas, de várias mesquitas e mausoléus sunitas em Mossul, capital da província de Ninawa, no norte do Iraque.

O EI explicou que as causas da execução da ativista foram suas denúncias contra a organização extremista e sua "apostasia" (abandono da fé) da religião islâmica.

Membros do grupo entregaram o corpo de Noeimi para sua família mas proibiram a realização de um funeral.

A organização extremista executou em Mossul dezenas de intelectuais, antigos candidatos ao parlamento iraquiano e membros dos órgãos de segurança. Além disso, os extremistas decapitaram pessoas acusadas de praticar feitiçaria e apedrejaram homens e mulheres por suposto adultério.

Os jihadistas explodiram mesquitas onde existem túmulos de tradicionais clérigos de Mossul por considerar que os templos devem ser usados apenas para o culto e não como sepultura.

Em junho, o EI aconseguiu importantes conquistas nas províncias de Ninawa, Saladino e Diyala, na metade norte do país, e declarou um califado nos territórios da Síria e Iraque sob seu domínio.

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