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EI e Al-Qaeda cooperam no Iêmen, afirma diretor da CIA

O EI e a Al-Qaeda são duas organizações rivais e se enfrentam abertamente na Síria

EI: o EI e a Al-Qaeda são duas organizações rivais e se enfrentam abertamente na Síria (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 15h54.

O grupo Estado Islâmico (EI) e Al-Qaeda cooperam no Iêmen contra seus inimigos comuns, os rebeldes huthis xiitas e as forças governamentais apoiadas pela coalizão árabe sunita liderada pela Arábia Saudita - afirmou o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan, nesta quinta-feira (8).

O EI e a Al-Qaeda são duas organizações rivais e se enfrentam abertamente na Síria.

"Quanto mais nos afastarmos da região sírio-iraquiana, mais provável é uma colaboração entre elementos da Al-Qaeda, elementos do EI e outros grupos" extremistas, explicou o diretor da CIA, em uma entrevista publicada pelo Centro Antiterrorista de West Point, a prestigiosa escola de oficiais do Exército americano.

"Vemos uma cooperação no nível tático para rejeitar seus inimigos comuns", afirmou, acrescentando que, no momento, essa "colaboração, ou não confrontação" não se estendeu à preparação de ataques no exterior.

Brennan reiterou suas dúvidas sobre a possibilidade de que Iraque e Síria voltem a se unificar sob um governo central.

"Se derramou tanto sangue, houve tanta destruição, divisões religiosas, tantas tensões", lembrou.

"Não sei se chegarei a ver a criação de um governo central nesses dois países, que tenha a capacidade de governar equitativamente", completou.

Russos e americanos - que apoiam lados distintos no conflito - tentavam nesta quinta organizar uma nova reunião em Genebra com o objetivo de superar as diferenças que bloqueiam o avanço das negociações de paz na Síria.

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O EI e a Al-Qaeda são duas organizações rivais e se enfrentam abertamente na Síria.

"Quanto mais nos afastarmos da região sírio-iraquiana, mais provável é uma colaboração entre elementos da Al-Qaeda, elementos do EI e outros grupos" extremistas, explicou o diretor da CIA, em uma entrevista publicada pelo Centro Antiterrorista de West Point, a prestigiosa escola de oficiais do Exército americano.

"Vemos uma cooperação no nível tático para rejeitar seus inimigos comuns", afirmou, acrescentando que, no momento, essa "colaboração, ou não confrontação" não se estendeu à preparação de ataques no exterior.

Brennan reiterou suas dúvidas sobre a possibilidade de que Iraque e Síria voltem a se unificar sob um governo central.

"Se derramou tanto sangue, houve tanta destruição, divisões religiosas, tantas tensões", lembrou.

"Não sei se chegarei a ver a criação de um governo central nesses dois países, que tenha a capacidade de governar equitativamente", completou.

Russos e americanos - que apoiam lados distintos no conflito - tentavam nesta quinta organizar uma nova reunião em Genebra com o objetivo de superar as diferenças que bloqueiam o avanço das negociações de paz na Síria.

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