Airbus Metrojet que caiu no deserto do Sinai: o braço egípcio do EI, Província do Sinai, anunciou no sábado no Twitter que "derrubou" o Airbus A321-200 da companhia charter russa Metrojet (Reuters)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2015 às 14h34.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que disse ter derrubado um avião comercial russo no Egito no sábado, anunciou nesta quarta-feira que não é sua responsabilidade comprovar a alegação, mas que pode fazê-lo quando desejar.
"Não temos nenhuma obrigação de explicar como caiu", afirma um integrante do EI que não se identificou em uma mensagem de áudio divulgada na conta do Twitter habitual da organização.
O braço egípcio do EI, Província do Sinai, anunciou no sábado no Twitter que "derrubou" o Airbus A321-200 da companhia charter russa Metrojet, mas sem explicar como realizou o ataque.
A aeronave caiu no deserto do Sinai, reduto do EI, depois que se partiu em duas em pleno voo, 23 minutos depois da decolagem da localidade turística egípcia de Sharm el-Sheikh. As 224 pessoas a bordo morreram na tragédia.
"Tragam os destroços e procurem, mostrem as caixas pretas e analisem. Digam quais são os resultados de sua investigação", afirma o suposto membro do EI.
"Provem que não derrubamos e como o avião caiu. Nós vamos detalhar como caiu no momento que escolhermos", concluiu o homem.