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EI ataca base iraquiana que hospeda soldados americanos

Forças iraquianas repeliram ataque contra a base aérea de Al Assad, na província de Al Anbar, com a maior parte controlada pelo Estado Islâmico, segundo fontes


	Estado Islâmico: grupo disse nesta sexta-feira que controla "amplas zonas de Al Bagdadi"
 (AFP)

Estado Islâmico: grupo disse nesta sexta-feira que controla "amplas zonas de Al Bagdadi" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 18h44.

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) atacaram nesta sexta-feira uma base militar do oeste do Iraque na qual 300 soldados americanos treinam as forças de segurança locais, segundo o Pentágono e autoridades iraquianas.

As forças iraquianas repeliram o ataque contra a base aérea de Al Assad, na província de Al Anbar, com a maior parte controlada pelo EI, segundo essas fontes.

Elas receberam ajuda dos aviões da coalizão internacional anti-jihadista e mataram oito atacantes.

"Às 02H20 (Brasília), uma pequena brigada de Daech (acrônimo em árabe do EI) atacou um local do exército iraquiano na base aérea de Al Assad", informou o exército americano em um comunicado.

Um coronel iraquiano e um funcionário do ministério da Defesa afirmaram que pelo menos sete homens-bomba faziam parte do comando jihadista.

Dezoito soldados morreram nesta ofensiva jihadista e nos combates da quinta-feira na cidade vizinha de Al Bagdadi, uma das poucas localidades da província que continuam sob controle do exército iraquiano.

"Homens armados do EI lançaram um ataque ontem (quinta-feira) durante a tarde contra o quartel general da polícia de Al Bagdadi e dois edifícios governamentais no centro da cidade", afirmou um responsável da polícia.

Os atacantes se apoiaram em células jihadistas presentes na localidade, completou.

O EI afirmou nesta sexta-feira que controla "amplas zonas de Al Bagdadi" e que os aviões da coalizão não haviam continuado os bombardeios "por culpa da espessa neblina".

As forças de segurança iraquianas desmentiram tais afirmações, assegurando que a maior parte de Al Bagdadi continuava sob seu controle.

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