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EI assume autoria de atentado que matou 36 no Iêmen

Atentado contra quartel de segurança no Iêmen deixou ao menos 36 policiais e soldados mortos

Estado Islâmico: suicida detonou explosivos perto da fila de soldados que aguardavam para receber salário (Reuters/Reuters)

Estado Islâmico: suicida detonou explosivos perto da fila de soldados que aguardavam para receber salário (Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2016 às 15h42.

Sana - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado contra o quartel da Segurança Central do Iêmen, na província de Áden, no qual morreram pelo menos 36 soldados e policiais iemenitas leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Uma breve mensagem divulgada pela agência "Amaq", próxima ao EI, informa que o ataque foi realizado por um suicida com um colete de explosivos.

Segundo uma fonte de segurança, no ataque também ficaram feridos mais de 50 agentes, todos eles leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi.

O suicida detonou um colete de explosivos junto a uma barreira de segurança, na entrada do quartel de Al Sauladau, quando vários agentes e soldados faziam fila para receber salário.

As forças de segurança fecharam os acessos que conduzem à instalação de segurança em prevenção de outros ataques.

O quartel está situado na região de Al Arish, nas proximidades do aeroporto de Áden, cerca de 20 quilômetros ao leste da cidade, a principal do sul do país e capital provisória do governo de Hadi.

No início do último mês de setembro, três agentes da polícia iemenita morreram e outros três ficaram feridos pela explosão de um artefato colocado em um posto de controle nesta cidade, capital da província homônima.

Além disso, no final de agosto, pelo menos 50 pessoas morreram e outras 67 ficaram feridas em um ataque cometido por um suicida do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) contra um centro de recrutamento em Áden.

Áden foi, além disso, palco de vários assassinatos e ataques contra representantes do governo e membros destacados das forças de segurança, o que evidencia a instabilidade que reina na cidade.

A instabilidade no país, fruto da guerra civil entre os rebeldes houthis e as forças leais ao presidente Hadi, favoreceram o fortalecimento dos grupos terroristas Al Qaeda e Estado Islâmico.

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