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EI assume autoria de atentado em reduto próximo a Damasco

Os ataques do grupo terrorista provocaram a morte de 50 pessoas e deixaram outras 120 feridas

Estado Islâmico: "dois soldados do califado realizaram operações suicidas contra um reduto dos apóstatas politeístas na região de Sayida Zeinab" (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2016 às 11h21.

Cairo -- A filial do grupo Estado Islâmico (EI) em Damasco, Wilayat Dimashq, assumiu a autoria do atentado que provocou neste domingo a morte de pelo menos 45 pessoas no subúrbio xiita de Sayida Zeinab, ao sudeste da capital da Síria.

Em comunicado divulgado em fóruns jihadistas na internet, a filial da organização extremista afirmou que "dois soldados do califado realizaram operações suicidas contra um reduto dos apóstatas politeístas na região de Sayida Zeinab".

Segundo a Wilayat Dimashq, os atentados provocaram a morte de 50 pessoas e deixaram outras 120 feridas. O governo da Síria, através da agência oficial de notícias "Sana", afirma que foram 45 vítimas fatais nas explosões, além de 45 feridos.

"Para que os renegados (termo em alusão aos xiitas) saibam que, igual eles combatem, também serão combatidos. E não encontrarão segurança contra os golpes dos mujahedins (guerreiros santos) com a permissão de Alá", acrescentou a nota dos jihadistas.

A "Sana", que citou uma fonte do Ministério do Interior da Síria, informou que três explosões foram registradas em Sayida Zeinab hoje. A primeira delas teria sido provocada por um carro-bomba em uma parada de ônibus. Depois, dois terroristas suicidas acionaram os coletes explosivos que carregavam quando os moradores da região tentavam ajudar as vítimas do primeiro ataque.

Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que são 47 os mortos no incidente, entre eles 16 milicianos xiitas leais ao regime de Bashar al Assad. Ao contrário da "Sana", a organização afirma que foram duas explosões, a primeira provocada por um suicida com um colete de explosivos e a segunda por um carro-bomba.

Sayida Zeinab está a 17 quilômetros ao sudeste de Damasco e é protegida pelo grupo xiita libanês Hezbollah, organização que já afirmou, em várias ocasiões, que zela pelas áreas e santuários xiitas contra ataques dos sunitas na Síria.

No subúrbio está a mesquita de Sayida Zeinab, local de peregrinação dos xiitas e que, no passado, foi alvo de ataques.

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Cairo -- A filial do grupo Estado Islâmico (EI) em Damasco, Wilayat Dimashq, assumiu a autoria do atentado que provocou neste domingo a morte de pelo menos 45 pessoas no subúrbio xiita de Sayida Zeinab, ao sudeste da capital da Síria.

Em comunicado divulgado em fóruns jihadistas na internet, a filial da organização extremista afirmou que "dois soldados do califado realizaram operações suicidas contra um reduto dos apóstatas politeístas na região de Sayida Zeinab".

Segundo a Wilayat Dimashq, os atentados provocaram a morte de 50 pessoas e deixaram outras 120 feridas. O governo da Síria, através da agência oficial de notícias "Sana", afirma que foram 45 vítimas fatais nas explosões, além de 45 feridos.

"Para que os renegados (termo em alusão aos xiitas) saibam que, igual eles combatem, também serão combatidos. E não encontrarão segurança contra os golpes dos mujahedins (guerreiros santos) com a permissão de Alá", acrescentou a nota dos jihadistas.

A "Sana", que citou uma fonte do Ministério do Interior da Síria, informou que três explosões foram registradas em Sayida Zeinab hoje. A primeira delas teria sido provocada por um carro-bomba em uma parada de ônibus. Depois, dois terroristas suicidas acionaram os coletes explosivos que carregavam quando os moradores da região tentavam ajudar as vítimas do primeiro ataque.

Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos afirmou que são 47 os mortos no incidente, entre eles 16 milicianos xiitas leais ao regime de Bashar al Assad. Ao contrário da "Sana", a organização afirma que foram duas explosões, a primeira provocada por um suicida com um colete de explosivos e a segunda por um carro-bomba.

Sayida Zeinab está a 17 quilômetros ao sudeste de Damasco e é protegida pelo grupo xiita libanês Hezbollah, organização que já afirmou, em várias ocasiões, que zela pelas áreas e santuários xiitas contra ataques dos sunitas na Síria.

No subúrbio está a mesquita de Sayida Zeinab, local de peregrinação dos xiitas e que, no passado, foi alvo de ataques.

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