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EI assume autoria de atentado contra soldados no Iêmen

Em comunicado, divulgado em páginas islamitas, a organização terrorista explicou que cerca "de 20 apóstatas morreram e outros 60 ficaram feridos"


	Iêmen: o grupo jihadista detalhou na nota que o suicida detonou o cinto de explosivos que levava junto ao corpo no meio dos soldados
 (Ali Owidha / Reuters)

Iêmen: o grupo jihadista detalhou na nota que o suicida detonou o cinto de explosivos que levava junto ao corpo no meio dos soldados (Ali Owidha / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 09h13.

Sana - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta quarta-feira a autoria do atentado suicida contra um quartel na cidade de Áden, no sul do Iêmen, que causou a morte de pelo menos dez soldados do Exército leal ao presidente, Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Em comunicado, divulgado em páginas islamitas, a organização terrorista explicou que cerca "de 20 apóstatas morreram e outros 60 ficaram feridos em uma operação de martírio (suicida)".

Além disso, destacou que a operação foi realizada pelo "irmão mártir Abu Issa al Ansari após conseguir traspassar os postos de controle do quartel Ras Abbas, no oeste de Áden".

O grupo jihadista detalhou na nota que o suicida detonou o cinto de explosivos que levava junto ao corpo no meio dos soldados.

Segundo uma fonte de segurança consultada pela Agência Efe, as vítimas são dez recrutas que recebiam treinamento militar na base de Ras Abbas e que estavam no pátio do quartel.

Ras Abbas, o maior centro de treino militar do Exército leal a Hadi, fica na zona montanhosa de Al Brega (cidade líbia), por isso que é fácil se infiltrar no local desde os montes vizinhos.

Este atentado terrorista ocorre um dia depois que o governador da província de Áden, Eidros al Zubaidi, e o diretor da segurança local, Shalal Ali Shaea, saíram ilesos de uma nova tentativa de assassinato contra eles.

Estes atentados confirmam a deterioração da segurança que afeta Áden, escolhida como sede provisória do governo iemenita desde a fuga do presidente Hadi da capital Sana o fevereiro passado.

O conflito no Iêmen continua depois que os grupos rivais concluíram suas conversas de paz em 20 de dezembro na Suíça sem chegar a um acordo para um cessar-fogo permanente. 

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