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Ehud Barak admite cenário com Israel e Irã em guerra

O ministro, no entanto, não quis se manifestar se Israel estaria disposto a entrar em guerra com o Irã sem a ajuda dos Estados Unidos

Ehud Barak: Barak ainda manifestou seu apoio a criação de dois Estados, opinião compartilhada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. (Jack Guez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 15h00.

Davos - O Ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, considerou "possível" um cenário em que Israel e Irã entrem em guerra, embora garanta que prefere que as diferenças entre os dois países sejam resolvidas através da diplomacia.

Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos , Barak respondeu pergunta sobre a possibilidade do enfrentamento acontecer, dizendo que se houver o pior, "deveria existir "prontidão e operacionalidade".

O ministro, no entanto, não quis se manifestar se Israel estaria disposto a entrar em guerra com o Irã sem a ajuda dos Estados Unidos, já que o país presido por Barack Obama, pretende evitar participar de um conflito bélico.

Ehud Barak ainda negou que "tudo o que ocorre atualmente no Oriente Médio começa com a incapacidade de Israel de solucionar seus problemas com os palestinos". O dirigente político, citou, por exemplo, o Egito, dizendo que a Irmandade Muçulmana teria chegado ao poder de qualquer maneira.

Barak ainda manifestou seu apoio a criação de dois Estados, opinião compartilhada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. "Não é nenhum segredo que eu acredito na solução de dois Estados".

Barak classificou o resultado das recentes eleições em Israel como "uma clara mensagem do povo, que temos que levar em conta". A coalização liderada por Netanyahu venceu as eleições legislativas em Israel com um 31% das cadeiras, mas perde poder no Parlamento, enquanto o partido Yesh Atid conseguiu surpreendente segunda posição com 19%.

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Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, realizado na cidade suíça de Davos , Barak respondeu pergunta sobre a possibilidade do enfrentamento acontecer, dizendo que se houver o pior, "deveria existir "prontidão e operacionalidade".

O ministro, no entanto, não quis se manifestar se Israel estaria disposto a entrar em guerra com o Irã sem a ajuda dos Estados Unidos, já que o país presido por Barack Obama, pretende evitar participar de um conflito bélico.

Ehud Barak ainda negou que "tudo o que ocorre atualmente no Oriente Médio começa com a incapacidade de Israel de solucionar seus problemas com os palestinos". O dirigente político, citou, por exemplo, o Egito, dizendo que a Irmandade Muçulmana teria chegado ao poder de qualquer maneira.

Barak ainda manifestou seu apoio a criação de dois Estados, opinião compartilhada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. "Não é nenhum segredo que eu acredito na solução de dois Estados".

Barak classificou o resultado das recentes eleições em Israel como "uma clara mensagem do povo, que temos que levar em conta". A coalização liderada por Netanyahu venceu as eleições legislativas em Israel com um 31% das cadeiras, mas perde poder no Parlamento, enquanto o partido Yesh Atid conseguiu surpreendente segunda posição com 19%.

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