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Partido islâmico no Egito pede boicote a referendo

O partido em questão é o Força Egito, liderado por Abdel-Moneim Abolfotoh, um promeninente clérigo islâmico

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 14h25.

Cairo - Mais um partido islâmico do Egito anunciou hoje que irá boicotar o referendo constitucional marcado para esta semana depois de diversos integrantes da legenda terem sido presos por forças de segurança enquanto faziam campanha pelo "não" à nova Constituição.

O partido em questão é o Força Egito, liderado por Abdel-Moneim Abolfotoh, um promeninente clérigo islâmico. A votação do referendo será realizada em duas etapas, uma marcada para amanhã e outra para a quarta-feira.

A proposta de constituição foi elaborada por políticos ligados ao governo interino egípcio, empossado pela cúpula militar do país na esteira do golpe de Estado que depôs o presidente Mohamed Mursi, em julho do ano passado.

A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi é ligado, também convocou boicote ao referendo. Nos meses que se seguiram ao golpe, a Irmandade Muçulmana foi declarada grupo "terrorista" e seus integrantes foram implacavelmente perseguidos pelas forças de segurança egípcias.

O texto a ser votado esta semana reforma a constituição adotada em dezembro de 2012, diminui o papel da religião e amplia os poderes das Forças Armadas, que controlaram a política do Egito quase ininterruptamente desde a queda da monarquia no país, em 1952. Fonte: Associated Press.

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O partido em questão é o Força Egito, liderado por Abdel-Moneim Abolfotoh, um promeninente clérigo islâmico. A votação do referendo será realizada em duas etapas, uma marcada para amanhã e outra para a quarta-feira.

A proposta de constituição foi elaborada por políticos ligados ao governo interino egípcio, empossado pela cúpula militar do país na esteira do golpe de Estado que depôs o presidente Mohamed Mursi, em julho do ano passado.

A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi é ligado, também convocou boicote ao referendo. Nos meses que se seguiram ao golpe, a Irmandade Muçulmana foi declarada grupo "terrorista" e seus integrantes foram implacavelmente perseguidos pelas forças de segurança egípcias.

O texto a ser votado esta semana reforma a constituição adotada em dezembro de 2012, diminui o papel da religião e amplia os poderes das Forças Armadas, que controlaram a política do Egito quase ininterruptamente desde a queda da monarquia no país, em 1952. Fonte: Associated Press.

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