Mohamed Mursi, ex-presidente do Egito (Alberto Pizzoli/AFP/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de setembro de 2017 às 16h08.
São Paulo - O Supremo Tribunal do Cairo optou por manter a sentença de condenação perpétua contra o ex-presidente islamita do Egito Mohamed Mursi e outras seis autoridades, acusados de espionagem com o Catar.
De acordo com o jornal Egypt Independent, a sentença, que é definitiva, confirma uma condenação à prisão perpétua - de 25 anos no Egito - feita em 2016 contra Mursi por ter comandado uma "organização ilegal", disse seu advogado, Abdel Moneim Abdel Maqsud.
Morsi e outros dez acusados no processo foram encaminhados ao tribunal em setembro de 2014, acusados de obter informações secretas da inteligência nacional e compartilhar com o Catar e com a rede de notícias Al Jazeera, que as autoridades egípcias consideram ser uma extensão da política externa do Catar.
O Catar foi um dos principais defensores de Mursi e do movimento da Irmandade Muçulmana, enquanto ele estava no poder entre 2012 e julho de 2013, até que o exército o derrubou e o deteve. Morsi já foi condenado à morte, prisão perpétua e 20 anos de prisão em três julgamentos separados. (Equipe AE)