Mundo

Egito impede rede de televisão de transmitir manifestações contra o governo

A rede de televisão Al Jazeera, com sede no Catar, foi impedida pelo governo egípcio de continuar suas transmissões jornalísticas do Egito

Rede de televisão Al Jazeera está proibida de mostrar manifestações do Egito (Mohammed Abed/AFP)

Rede de televisão Al Jazeera está proibida de mostrar manifestações do Egito (Mohammed Abed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 16h07.

Maputo (Moçambique) - A rede de televisão Al Jazeera, com sede no Catar, foi impedida pelo governo egípcio de continuar suas transmissões jornalísticas do Egito. A informação é confirmada pela própria emissora.

O ministério da Informação ordenou a suspensão das operações e do credenciamento dos funcionários a partir de hoje. Duas horas depois da confirmação da informação, o serviço em inglês continuava gerando imagens a partir do Cairo.

Pela rede social Twitter, o repórter Dan Nolan mandou uma recado aos espectadores: “Não se preocupem, continuaremos a reportar sobre o que acontece no Egito, não importando quais restrições eles nos imponham”.

Neste domingo, repórteres da emissora descreveram trocas de tiros na praça Tahrir, no centro do Cairo, em meio a milhares de manifestantes. Também segundo a Al Jazeera, 34 integrantes do grupo oposicionista Fraternidade Muçulmana foram libertados.

Os repórteres falam por telefone, sem terem os nomes divulgados “por razões de segurança”, segundo a apresentadora, que está na sede da empresa, em Doha.

É o sexto dia seguido de maciças manifestações contra o governo de Hosny Mubarak. De acordo com operadoras de telefonia celular, o serviço começa a se normalizar, depois das interrupções dos últimos dias.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAl JazeeraCrises em empresasEgitoEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetInternetPolítica no BrasilProtestosRedes sociaisTwitter

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua