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Egito facilita entrada de palestinos no país

Ação do governo do movimento islâmico Hamas melhora comunicação entre Gaza e Cisjordânia

Faixa de Gaza: local terá melhora na comunicação com a Cisjordânia (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 09h54.

Gaza - O Governo do movimento islâmico Hamas anunciou nesta segunda-feira que o Egito facilitará a entrada e saída de palestinos no país e na Faixa de Gaza, aliviando o bloqueio no território melhorando a comunicação entre Gaza e a Cisjordânia.

Sob as novas normas aprovadas pelas autoridades egípcias, os palestinos não necessitarão de visto para entrar no país, e os menores de 40 anos já não terão que ser escoltados quando viajarem do aeroporto à fronteira com Gaza, informou o diretor de fronteiras do Hamas, Maher Abu Sabha.

Cairo também reduziu o número de residentes de Gaza incluídos na lista negra, que não tinham permissão de entrar em território egípcio, e se comprometeu a permitir que os palestinos sem carteira de identidade entrem e saiam de Gaza sem necessidade de permissões especiais.

"Este é um passo na direção certa para as esperanças do povo palestino", declarou Abu Sabha.

Sabha também afirmou que os palestinos querem que o cruzamento de Rafah, no sul de Gaza e porta de entrada entre o território e a península egípcia do Sinai, permaneça aberto 24 horas ao dia.

As novas medidas foram anunciadas dias depois do novo presidente egípcio, Mohammed Morsi, receber uma delegação do Hamas liderada pelo chefe do movimento no exílio, Khaled Meshaal, no Cairo.

O regime egípcio de Hosni Mubarak fechou o cruzamento de Rafah após a imposição israelense de um bloqueio ao enclave palestino, depois que o Hamas tomou o poder à força em Gaza e expulsou às forças leais ao presidente Mahmoud Abbas em junho de 2007.

Desde então, o cruzamento era aberto pontualmente e somente delegações oficiais ou organizações humanitárias tinham permissão para atravessar o território, embora no último ano os critérios tenham sido flexibilizados.

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Sob as novas normas aprovadas pelas autoridades egípcias, os palestinos não necessitarão de visto para entrar no país, e os menores de 40 anos já não terão que ser escoltados quando viajarem do aeroporto à fronteira com Gaza, informou o diretor de fronteiras do Hamas, Maher Abu Sabha.

Cairo também reduziu o número de residentes de Gaza incluídos na lista negra, que não tinham permissão de entrar em território egípcio, e se comprometeu a permitir que os palestinos sem carteira de identidade entrem e saiam de Gaza sem necessidade de permissões especiais.

"Este é um passo na direção certa para as esperanças do povo palestino", declarou Abu Sabha.

Sabha também afirmou que os palestinos querem que o cruzamento de Rafah, no sul de Gaza e porta de entrada entre o território e a península egípcia do Sinai, permaneça aberto 24 horas ao dia.

As novas medidas foram anunciadas dias depois do novo presidente egípcio, Mohammed Morsi, receber uma delegação do Hamas liderada pelo chefe do movimento no exílio, Khaled Meshaal, no Cairo.

O regime egípcio de Hosni Mubarak fechou o cruzamento de Rafah após a imposição israelense de um bloqueio ao enclave palestino, depois que o Hamas tomou o poder à força em Gaza e expulsou às forças leais ao presidente Mahmoud Abbas em junho de 2007.

Desde então, o cruzamento era aberto pontualmente e somente delegações oficiais ou organizações humanitárias tinham permissão para atravessar o território, embora no último ano os critérios tenham sido flexibilizados.

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