Egito: a maior cidade será a nova capital administrativa de Egito, que já está em construção a cerca de 30 quilômetros ao leste de Cairo (foto/Getty Images)
EFE
Publicado em 10 de setembro de 2018 às 15h43.
Cairo - O primeiro-ministro do Egito, Mustafa Madbuly, anunciou nesta segunda-feira um plano para construir 20 novas cidades onde viverão 30 milhões de habitantes, entre as quais estará a nova capital administrativa do país.
As novas cidades se estenderão por uma área total de 2.436 quilômetros quadrados e serão construídas em todas as regiões do país árabe, que está buscando soluções para enfrentar o crescimento acelerado de sua população.
Madbuly, que não detalhou números sobre o custo previsto do investimento e nem a data prevista para o desenvolvimento das obras, destacou que o projeto proporcionará muitas oportunidades de investimento e trabalho porque vai criar zonas industriais, turísticas e logísticas, além de casas.
A maior cidade do projeto será a nova capital administrativa de Egito, que já está em construção a cerca de 30 quilômetros ao leste de Cairo.
Nos arredores de Cairo serão construídas outras sete cidades, duas delas na província homônima e as cinco restantes, na província de Guiza, ao oeste do Nilo.
Várias das futuras cidades serão construídas ao lado de grandes municípios existentes, como é o caso de Nova El Alamein, no litoral mediterrâneo, e de Nova Luxor, que será construída junto à cidade monumental do sul do país.
O Exército iniciou em 2017 as obras da nova capital egípcia, que abrigará seis milhões de pessoas e que ainda carece de nome.
O Governo egípcio espera que a capital possa ser inaugurada no final deste ano ou em 2019, antes de começar a transferir os ministérios e outros departamentos públicos.
Com estas novas cidades, o Executivo presidido por Abdul Fatah al Sisi pretende descongestionar Cairo, cidade com cerca de 20 milhões de habitantes, além de oferecer habitação para uma população crescente.
A população de Egito ronda 97 milhões de habitantes e cresce a um ritmo de dois milhões de pessoas por ano, segundo cálculos oficiais, já que o país mantém uma elevada taxa de natalidade.