Cairo - O Cairo acusou nesta quarta-feira uma máfia que transporta imigrantes ilegais à Itália pelo naufrágio no Mediterrâneo de um barco com 500 pessoas que partiram do Egito.
"Há uma máfia de traficantes que trabalham levando escondidos para a Itália imigrantes ilegais", declarou o porta-voz do ministério do Interior, Hany Abdel Latif, à AFP.
Das quase 500 pessoas que partiram do Egito no dia 6 de setembro com a esperança de chegar à Itália, apenas 10 sobreviveram no que parece ser o pior naufrágio dos últimos anos, indicou na terça-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Os serviços de socorro encontraram apenas 10 sobreviventes e três cadáveres depois do naufrágio, aparentemente provocado, informou a organização.
Quatro sobreviventes recebidos na Grécia confirmaram à OIM o testemunho de dois sobreviventes palestinos resgatados na Itália, segundo os quais os traficantes fizeram o barco no qual eles se encontravam junto com outros 500 imigrantes virar.
Com este naufrágio e os dezenas de desaparecidos no acidente com outra embarcação no domingo perto da Líbia, o número de imigrantes mortos ou desaparecidos no mar neste ano se aproxima dos 3.000, ou seja, quatro vezes o balanço de 2013, estimado em 700 mortos, segundo a OIM.
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)