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Egito acusa Catar de pagar US$ 1 bilhão de resgate ao EI

Segundo o embaixador egípcio na ONU, resgate teria sido pago pela libertação de membros da família real sequestrados e retidos no Iraque

Catar: várias resoluções da ONU exortam os países-membros a não pagarem esses resgates (Naseem Zeitoon/Reuters)

Catar: várias resoluções da ONU exortam os países-membros a não pagarem esses resgates (Naseem Zeitoon/Reuters)

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AFP

Publicado em 9 de junho de 2017 às 10h26.

O Egito pediu à ONU, nesta quinta-feira (8), que investigue um polpudo resgate que o Catar teria pago a um "grupo terrorista" ligado ao Estado Islâmico (EI) para libertar membros de sua família real sequestrados no Iraque.

Falando durante um debate no Conselho de Segurança sobre a ameaça terrorista, o embaixador egípcio na ONU, Ihab Mustafa, acusou o Catar de pagar "cerca de US$ 1 bilhão a um grupo terrorista ativo no Iraque a fim de obter a libertação de membros de sua família Real sequestrados e retidos no Iraque, quando faziam uma caça".

"Se isso estiver certo, trata-se de um claro apoio ao terrorismo", recriminou, apontando que o grupo tem laços com o EI.

Várias resoluções da ONU exortam os países-membros a não pagarem esses resgates, ou fazer concessões políticas a grupos terroristas, afirmou.

O diplomata egípcio não apresentou provas, ou deu detalhes do episódio.

"Propomos que o Conselho de Segurança inicie uma profunda investigação sobre este incidente e outros similares", insistiu Mustafa.

Esta semana, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito cortaram relações diplomáticas com Catar, acusando Doha de apoiar os extremistas.

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