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Egito abre conexão com Gaza parcialmente durante três dias

A abertura da passagem de Rafah ocorre de forma intermitente desde que o exército egípcio derrubou o presidente Mohamed Mursi em julho do ano passado

Gaza: Ministério do Interior da Faixa governada pelo Hamas informou que passagem foi aberta em ambas direções e que 5 mil palestinos deram entrada no processo para vistos de entrada no Egito (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 18h21.

Gaza - O Egito abriu nesta terça-feira a passagem de Rafah durante três dias para que os palestinos de Gaza possam sair da Faixa, embora tenha feito isso com limitações e dando prioridade aos casos humanitários e de estudantes e estrangeiros.

O Ministério do Interior da Faixa governada pelo Hamas informou hoje que a passagem foi aberta em ambas direções e que cinco mil palestinos deram entrada no processo para obter vistos de entrada no Egito, embora, por sua capacidade, só entre 150 e 300 poderão fazê-lo a cada dia.

Maher Abu Sabha, diretor do terminal palestino, declarou que está sendo dada preferência aos casos médicos, pessoas com dupla nacionalidade, estrangeiros, estudantes e palestinos com vistos do aeroporto do Cairo.

A abertura da passagem de Rafah, única conexão de Gaza com o mundo exterior desde que em 2007 Israel impôs à Faixa um bloqueio, ocorre de forma intermitente desde que o exército egípcio derrubou o presidente Mohamed Mursi em julho do ano passado.

Por afinidade ideológica, o Hamas tinha apoiado o dirigente islamita, que, por sua vez, retribuiu com seu apoio frente a Israel e a abertura quase descontrolada de Rafah.

Entre o novo regime e Hamas não só se interpôs a ideologia, mas as acusações do Cairo sobre Gaza acobertar extremistas islâmicos e grupos salafistas que atacam suas forças no Sinai.

Por isso, desde julho passado o exército egípcio fechou a imensa maioria dos túneis que conectavam o Sinai com Gaza, pelos quais, sob a supervisão do Hamas, entravam produtos de consumo geral e armas para as distintas milícias armadas.

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O Ministério do Interior da Faixa governada pelo Hamas informou hoje que a passagem foi aberta em ambas direções e que cinco mil palestinos deram entrada no processo para obter vistos de entrada no Egito, embora, por sua capacidade, só entre 150 e 300 poderão fazê-lo a cada dia.

Maher Abu Sabha, diretor do terminal palestino, declarou que está sendo dada preferência aos casos médicos, pessoas com dupla nacionalidade, estrangeiros, estudantes e palestinos com vistos do aeroporto do Cairo.

A abertura da passagem de Rafah, única conexão de Gaza com o mundo exterior desde que em 2007 Israel impôs à Faixa um bloqueio, ocorre de forma intermitente desde que o exército egípcio derrubou o presidente Mohamed Mursi em julho do ano passado.

Por afinidade ideológica, o Hamas tinha apoiado o dirigente islamita, que, por sua vez, retribuiu com seu apoio frente a Israel e a abertura quase descontrolada de Rafah.

Entre o novo regime e Hamas não só se interpôs a ideologia, mas as acusações do Cairo sobre Gaza acobertar extremistas islâmicos e grupos salafistas que atacam suas forças no Sinai.

Por isso, desde julho passado o exército egípcio fechou a imensa maioria dos túneis que conectavam o Sinai com Gaza, pelos quais, sob a supervisão do Hamas, entravam produtos de consumo geral e armas para as distintas milícias armadas.

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