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Economia dos EUA perde força e cresce 1,6% no segundo trimestre

Apesar de crescimento menor do que no semestre anterior, número ficou acima do esperado por analistas

Ben Bernanke, presidente do Fed, deve comentar os resultados do PIB americano ainda hoje (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2010 às 10h28.

Washington - A economia dos Estados Unidos perdeu força entre abril e junho e cresceu a uma taxa anualizada de 1,6%, oito décimos menos que o calculado inicialmente, informou hoje o Departamento de Comércio.

No primeiro trimestre o ritmo de crescimento tinha sido de 3,7%, e nos últimos três meses de 2009 tinha alcançado 5%.

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Os analistas, que já temiam uma correção para baixo do crescimento econômico, tinham previsto que se situaria entre 1,2% e 1,4%, por isso que o dado divulgado hoje foi melhor do que o esperado.

De fato, os indicadores de Wall Street registravam hoje altas na pré-abertura, visto que os dados foram divulgados antes de se iniciar a contratação nos círculos.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, analisará a conjuntura econômica durante sua apresentação hoje no simpósio de chefes de bancos centrais que se realiza em Jackson Hole (Wyoming).

Os mercados esperam que Bernanke assinale o rumo da política monetária à luz dos diferentes indicadores que mostram uma desaceleração na reativação econômica, após as fortes altas registradas no ano passado ao calor do plano de estímulo econômico iniciado pelo Governo de Barack Obama.

Este é o segundo dos três cálculos do Produto Interno Bruto (PIB) feito pelo Governo, e os números divulgados hoje mostram que as importações cresceram no segundo trimestre 32,4%, o maior aumento trimestral desde o começo de 1984.

O relatório também revela que no segundo trimestre deste ano os lucros das empresas, depois do pagamento de impostos, subiram 25,5%.

O Departamento de Comércio também indicou que a despesa dos consumidores, que nos EUA representa mais de dois terços do PIB, subiu entre abril e junho a uma taxa anualizada de 2%, quatro décimos acima do cálculo inicial.

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