Economia é principal pendência de Cuba, diz Raúl Castro
Analistas afirmam que a instabilidade na Venezuela, após a morte de Hugo Chávez, principal aliado de Cuba, incentivaram Havana a se aproximar de Washington
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2014 às 17h29.
O presidente cubano, Raúl Castro, disse neste sábado que a economia nacional, que se manteve estagnada este ano, com um crescimento de apenas 1,3%, é a principal pendência do país, ao encerrar a sessão semestral do Parlamento de Cuba .
"A economia é o principal assunto pendente e temos o dever de encaminhá-la definitivamente para o desenvolvimento sustentável e irreversível do socialismo em Cuba", afirmou Raúl Castro.
"O desafio que nós, cubanos, temos pela frente é muito grande: é preciso situar a economia à altura do prestígio político que esta pequena ilha do Caribe conquistou graças à Revolução", acrescentou.
Raúl Castro lembrou que a economia cubana crescerá este ano 1,3%, cifra inferior aos 2,2% previstos e a menor desde que o país iniciou suas reformas em 2008, devido, principalmente, à "não realização de receitas externas, a condições climatológicas adversas e a insuficiências internas na gestão econômica".
A partir de uma "melhor segurança financeira" para 2015, "projeta-se um crescimento de pouco mais de 4%", indicou.
Raúl Castro acrescentou que o plano para 2015 "consolida e reforça a direção de um crescimento mais sólido", baseado "na potencialização de reservas internas de eficiência, na reafirmação de setores produtivos", como a indústria manufatureira e em "investimentos maiores em infraestrutura e na produção".
O governo comunista, que em junho pôs em vigor uma Nova Lei de Investimento Estrangeiro, considera que só com novas injeções de capitais em setores estratégicos, a ilha poderá alcançar taxas de crescimento superiores a 5% para sair da estagnação.
O presidente assegurou que dará continuidade no ano que vem às reformas econômicas com "firmeza", embora "sem aplicar tratamentos de choque", apesar dos "efeitos da crise econômica internacional e do embargo americano (em vigor desde 1962), que se mantém de pé".
O embargo comercial se mantém, apesar da histórica reconciliação entre Estados Unidos e Cuba, anunciado na quarta-feira, simultaneamente por Raúl Castro em Cuba e por Barack Obama nos Estados Unidos.
O presidente cubano também anunciou que no ano que vem "serão abordados temas de extrema complexidade, cuja solução afetará todas as facetas do cenário nacional", entre elas, o processo de unificação das duas moedas que circulam na ilha há 20 anos.
Alguns analistas afirmam que a instabilidade na Venezuela, após a morte, em 2013, do presidente Hugo Chávez, principal benfeitor e aliado político de Cuba, incentivaram Havana a se aproximar de Washington.
O presidente cubano, Raúl Castro, disse neste sábado que a economia nacional, que se manteve estagnada este ano, com um crescimento de apenas 1,3%, é a principal pendência do país, ao encerrar a sessão semestral do Parlamento de Cuba .
"A economia é o principal assunto pendente e temos o dever de encaminhá-la definitivamente para o desenvolvimento sustentável e irreversível do socialismo em Cuba", afirmou Raúl Castro.
"O desafio que nós, cubanos, temos pela frente é muito grande: é preciso situar a economia à altura do prestígio político que esta pequena ilha do Caribe conquistou graças à Revolução", acrescentou.
Raúl Castro lembrou que a economia cubana crescerá este ano 1,3%, cifra inferior aos 2,2% previstos e a menor desde que o país iniciou suas reformas em 2008, devido, principalmente, à "não realização de receitas externas, a condições climatológicas adversas e a insuficiências internas na gestão econômica".
A partir de uma "melhor segurança financeira" para 2015, "projeta-se um crescimento de pouco mais de 4%", indicou.
Raúl Castro acrescentou que o plano para 2015 "consolida e reforça a direção de um crescimento mais sólido", baseado "na potencialização de reservas internas de eficiência, na reafirmação de setores produtivos", como a indústria manufatureira e em "investimentos maiores em infraestrutura e na produção".
O governo comunista, que em junho pôs em vigor uma Nova Lei de Investimento Estrangeiro, considera que só com novas injeções de capitais em setores estratégicos, a ilha poderá alcançar taxas de crescimento superiores a 5% para sair da estagnação.
O presidente assegurou que dará continuidade no ano que vem às reformas econômicas com "firmeza", embora "sem aplicar tratamentos de choque", apesar dos "efeitos da crise econômica internacional e do embargo americano (em vigor desde 1962), que se mantém de pé".
O embargo comercial se mantém, apesar da histórica reconciliação entre Estados Unidos e Cuba, anunciado na quarta-feira, simultaneamente por Raúl Castro em Cuba e por Barack Obama nos Estados Unidos.
O presidente cubano também anunciou que no ano que vem "serão abordados temas de extrema complexidade, cuja solução afetará todas as facetas do cenário nacional", entre elas, o processo de unificação das duas moedas que circulam na ilha há 20 anos.
Alguns analistas afirmam que a instabilidade na Venezuela, após a morte, em 2013, do presidente Hugo Chávez, principal benfeitor e aliado político de Cuba, incentivaram Havana a se aproximar de Washington.