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Ecologistas da Eurocâmara criticam construção de Belo Monte

Grupo denunciou que empresas europeias estão envolvidas em um projeto que viola direitos humanos e ambientais


	Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Caminhões trabalham em obra da barragem principal de Belo Monte (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 10h00.

Bruxelas - O grupo ecologista da Eurocâmara criticou nesta terça-feira o consórcio responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O espanhol Raul Romeva, a francesa Eva Joly e a austríaca Ulrike Lunacek denunciaram que empresas europeias estão envolvidas em um projeto que viola direitos humanos e ambientais.

Os europarlamentares fizeram as críticas ao lado de Helena Palmquist e Verena Glass, representantes do movimento contra a hidrelétrica 'Xingu vivo para sempre'

Os deputados devem viajar em meados deste ano para Belo Monte e realizar uma conferência em Bruxelas, em novembro, para conscientizar as autoridades europeias sobre as consequências da construção da hidrelétrica.

Ulrike denunciou que Belo Monte irá acabar com as populações indígenas e nem mesmo será 'eficaz energeticamente'.

Romeva disse que a hidrelétrica 'é um exemplo do pior desenvolvimentismo daqueles que pensam que os recursos naturais são infinitos'.

Tanto Joly como Glass chamaram de 'genocídio' as consequências das obras para a população indígena, pois explosões realizadas no rio Xingu estão impedindo os habitantes locais de pescarem e caçarem. EFE

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