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Ecclestone terá que se apresentar por suposto suborno

O chefe da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone, responde a acusação de suborno a um antigo diretor de banco público

Chefe da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone: Ecclestone rejeitou repetidas vezes as acusações (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 09h18.

Berlim - A Audiência Provincial de Munique admitiu o trâmite, nesta quinta-feira, da acusação de suborno contra o chefe da Fórmula 1 , o britânico Bernie Ecclestone, pelo suposto pagamento de US$ 44 milhões a um antigo diretor do banco público bávaro "BayernLB".

A promotoria considera que Ecclestone subornou o banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky durante o processo de venda da participação que o BayernLB tinha no negócio da Fórmula 1.

O banqueiro recebeu em 2006 a incumbência do instituto público "BayernLB", que pertencia ao conselho de administração, de vender sua participação na Fórmula 1, operação na qual trabalhou estreitamente com Ecclestone.

Ecclestone recebeu do banco uma comissão de 66 milhões de euros dos quais retornou ao banqueiro 44 milhões de euros para que o banco vendesse sua participação à empresa CVC .

O caso será decisivo para que se possa provar que Ecclestone sabia que Gribkowsky era empregado de um banco público e que, como tal, não podia receber comissões.

Gribkowski foi condenado a oito anos de prisão e na sentença o juiz Peter Noll disse que Ecclestone tinha conduzido o banqueiro ao delito.

Ecclestone rejeitou repetidas vezes as acusações e assegura não ter feito nada ilegal.

O processo deverá começar no final de abril.

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A promotoria considera que Ecclestone subornou o banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky durante o processo de venda da participação que o BayernLB tinha no negócio da Fórmula 1.

O banqueiro recebeu em 2006 a incumbência do instituto público "BayernLB", que pertencia ao conselho de administração, de vender sua participação na Fórmula 1, operação na qual trabalhou estreitamente com Ecclestone.

Ecclestone recebeu do banco uma comissão de 66 milhões de euros dos quais retornou ao banqueiro 44 milhões de euros para que o banco vendesse sua participação à empresa CVC .

O caso será decisivo para que se possa provar que Ecclestone sabia que Gribkowsky era empregado de um banco público e que, como tal, não podia receber comissões.

Gribkowski foi condenado a oito anos de prisão e na sentença o juiz Peter Noll disse que Ecclestone tinha conduzido o banqueiro ao delito.

Ecclestone rejeitou repetidas vezes as acusações e assegura não ter feito nada ilegal.

O processo deverá começar no final de abril.

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