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Ecclestone deixa conselho de sociedade que cuida da F1

O britânico de 83 anos foi acusado de suborno pela Justiça alemã

Bernie Ecclestone: o britânico vai continuar acompanhando à distância as operações da empresa (Olivia Harris/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 12h49.

Berlim -Bernie Ecclestone vai se afastar do conselho da Delta Topco, a sociedade que administra a Fórmula 1 , após ser acusado de suborno pela Justiça da Alemanha . No entanto, segundo a BBC, o britânico de 83 anos vai continuar acompanhando à distância as operações da empresa.

"Depois de ter conversado com o conselho, o senhor Ecclestone propôs que, até que o caso esteja concluído, ele deixa o cargo de diretor, com efeito imediato, renunciando às suas funções e responsabilidades no conselho", diz um comunicado divulgado pela Delta.

No entanto, no Ecclestone deve continuar cuidando dos principais interesses comerciais e esportivos da F1 no dia a dia, embora com uma maior vigilância e controle por parte do conselho.

O chefe da principal categoria do automobilismo terá que comparecer a um tribunal alemão para responder a uma acusação de suborno de um ex-diretor do banco estatal BayernLB.

Segundo a Procuradoria de Munique, ele teria dado US$ 44 milhões (R$ 104 milhões) a Gerhard Gribkowsky para facilitar a venda dos direitos sobre a F1 ao fundo de investimento britânico CVC por uma quantia inferior ao valor de mercado.

Em 2012, o ex-bancário foi condenado a oito anos e meio de prisão pela mesma corte que vai julgar Ecclestone em abril. "Eu paguei Gribkowsky porque ele tinha me chantageado, uma ameaça que poderia custar muito", explicou-se o chefe da F1.

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"Depois de ter conversado com o conselho, o senhor Ecclestone propôs que, até que o caso esteja concluído, ele deixa o cargo de diretor, com efeito imediato, renunciando às suas funções e responsabilidades no conselho", diz um comunicado divulgado pela Delta.

No entanto, no Ecclestone deve continuar cuidando dos principais interesses comerciais e esportivos da F1 no dia a dia, embora com uma maior vigilância e controle por parte do conselho.

O chefe da principal categoria do automobilismo terá que comparecer a um tribunal alemão para responder a uma acusação de suborno de um ex-diretor do banco estatal BayernLB.

Segundo a Procuradoria de Munique, ele teria dado US$ 44 milhões (R$ 104 milhões) a Gerhard Gribkowsky para facilitar a venda dos direitos sobre a F1 ao fundo de investimento britânico CVC por uma quantia inferior ao valor de mercado.

Em 2012, o ex-bancário foi condenado a oito anos e meio de prisão pela mesma corte que vai julgar Ecclestone em abril. "Eu paguei Gribkowsky porque ele tinha me chantageado, uma ameaça que poderia custar muito", explicou-se o chefe da F1.

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