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Dubai World anuncia fechamento de linhas de crédito

Cairo - O grupo Dubai World anunciou nesta quinta-feira que fechou com seus credores as linhas gerais de um acordo que permitirá a renegociação suas dívidas, com novas emissões de bônus a cinco e oito anos. O acordo foi adotado junto ao Comitê Coordenador de credores, que maneja um passivo equivalente a 60% de todas […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 14h54.

Cairo - O grupo Dubai World anunciou nesta quinta-feira que fechou com seus credores as linhas gerais de um acordo que permitirá a renegociação suas dívidas, com novas emissões de bônus a cinco e oito anos.

O acordo foi adotado junto ao Comitê Coordenador de credores, que maneja um passivo equivalente a 60% de todas as dívidas do consórcio, que no total somam US$ 23,5 bilhões, segundo informou a Dubai World em comunicado.

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"Este é um importante marco, e reflete nossos esforços para conseguir a melhor solução possível para todos os investidores", afirmou no comunicado o chefe do comitê de reestruturação da dívida, Aidan Birkett.

O pacto foi alcançado no Comitê Coordenador, mas ainda tem que ser ratificado individualmente pelos credores. O comunicado destaca que o princípio de acordo não necessita financiamento adicional das autoridades do emirado.

Dentro do comitê estão representados, além de instituições financeiras locais, o HSBC, o Lloyds Banking Group, o Standard Chartered e o Banco de Tóquio, principais credores da Dubai World, além do Governo de Dubai.

A dívida reestruturada chega a US$ 14,4 bilhões. Um total de 4,4 milhões será vinculado a bônus com vencimento em cinco anos, enquanto o valor restante, 10 bilhões, terão vencimento em oito anos.

Este princípio de acordo se soma à decisão anunciada em 25 de março pelo Governo local, que decidiu transformar em ações da Dubai World um passivo equivalente a US$ 8,9 bilhões.

O Dubai World, um dos principais consórcios do emirado, anunciou em 25 de novembro sua intenção de reestruturar um passivo que posteriormente foi cifrado em US$ 26 bilhões, uma decisão que suscitou uma tempestade nas bolsas de valores durante vários dias.

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