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Dubai vence disputa por Expo 2020

Dubai recebeu o apoio de 116 dos 164 membros votantes do órgão na rodada final da votação contra Yekaterinburgo

Õnibus com o logo da Expo 2020 em Dubai: multidão se reuniu diante de grandes telões em frente ao Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, em Dubai, para acompanhar a votação (.)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 14h01.

Paris - Dubai venceu a disputa desta quarta-feira para sediar a Exposição Mundial de 2020, desbancando a concorrência de São Paulo , Yekaterinburgo (Rússia) e Izmir (Turquia) em votação do Bureau Internacional de Exposições, com sede em Paris.

Dubai recebeu o apoio de 116 dos 164 membros votantes do órgão na rodada final da votação contra a cidade russa. Essa é a primeira vez que uma cidade do Oriente Médio é escolhida para realizar o evento.

São Paulo foi eliminada ainda na primeira rodada de votação, quando recebeu apenas 13 votos.

Uma multidão de centenas de pessoas se reuniu diante de grandes telões em frente ao Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, em Dubai, para acompanhar a votação.

O governo de Dubai fez um forte lobby para sediar a feira em 2020. O país tentou dar destaque à sua infraestrutura de transportes e diz que as instalações vão ser transformadas depois da Expo em um centro de comércio.

Exposições mundiais, nas quais os países participantes aproveitam para mostrar seu poder tecnológico, cultura e arquitetura, são realizadas a cada cinco anos, durante um período de seis meses. Milão será a sede da próxima, em 2015.

As feiras são grandes apostas para os potenciais anfitriões, que estão dispostos a despender bilhões em infraestrutura, hotéis, prédios e outros preparativos para atrair milhões de turistas.

A China informou ter gasto 4,2 bilhões de dólares quando Xangai sediou a última Exposição Mundial, em 2010, o dobro do que despendeu com os Jogos Olímpicos de Pequim.

Alguns órgãos da mídia chinesa publicaram que o custo real ficou perto de 58 bilhões de dólares, muitas vezes superior ao lucro de 164 milhões de dólares que o governo informou ter obtido, principalmente com a venda de ingressos e acordos patrocinados por corporações.

Embora a feira de Xangai tenha atraído o número recorde de 73 milhões de visitantes, nem todos os estandes foram uma grande atração turística.

O número de visitantes à feira de 2000 na cidade alemã de Hannover ficou em menos da metade dos 40 milhões de pessoas esperadas, deixando um déficit de mais de 1 bilhão de euros, de acordo com a mídia da Alemanha.

Mas as feiras ajudam a economia local por causa do grande aumento nos investimentos públicos e por proporcionar ao país anfitrião visibilidade no cenário mundial.

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Dubai recebeu o apoio de 116 dos 164 membros votantes do órgão na rodada final da votação contra a cidade russa. Essa é a primeira vez que uma cidade do Oriente Médio é escolhida para realizar o evento.

São Paulo foi eliminada ainda na primeira rodada de votação, quando recebeu apenas 13 votos.

Uma multidão de centenas de pessoas se reuniu diante de grandes telões em frente ao Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, em Dubai, para acompanhar a votação.

O governo de Dubai fez um forte lobby para sediar a feira em 2020. O país tentou dar destaque à sua infraestrutura de transportes e diz que as instalações vão ser transformadas depois da Expo em um centro de comércio.

Exposições mundiais, nas quais os países participantes aproveitam para mostrar seu poder tecnológico, cultura e arquitetura, são realizadas a cada cinco anos, durante um período de seis meses. Milão será a sede da próxima, em 2015.

As feiras são grandes apostas para os potenciais anfitriões, que estão dispostos a despender bilhões em infraestrutura, hotéis, prédios e outros preparativos para atrair milhões de turistas.

A China informou ter gasto 4,2 bilhões de dólares quando Xangai sediou a última Exposição Mundial, em 2010, o dobro do que despendeu com os Jogos Olímpicos de Pequim.

Alguns órgãos da mídia chinesa publicaram que o custo real ficou perto de 58 bilhões de dólares, muitas vezes superior ao lucro de 164 milhões de dólares que o governo informou ter obtido, principalmente com a venda de ingressos e acordos patrocinados por corporações.

Embora a feira de Xangai tenha atraído o número recorde de 73 milhões de visitantes, nem todos os estandes foram uma grande atração turística.

O número de visitantes à feira de 2000 na cidade alemã de Hannover ficou em menos da metade dos 40 milhões de pessoas esperadas, deixando um déficit de mais de 1 bilhão de euros, de acordo com a mídia da Alemanha.

Mas as feiras ajudam a economia local por causa do grande aumento nos investimentos públicos e por proporcionar ao país anfitrião visibilidade no cenário mundial.

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