Exame Logo

Doze pessoas são executadas no centro da Síria

Segundo militantes, as forças militares do país executaram trabalhadores de uma fábrica

Rebeldes sírios montam guarda perto de Qusair no dia 10 de maio, onde execuções sumárias são frequentes (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 09h41.

Beirute - As forças militares sírias "executaram" 12 civis que voltavam para casa depois de trabalhar em uma fábrica de Qusair (centro), informaram militantes nesta sexta-feira à AFP por telefone.

"Os trabalhadores se encontravam em um ônibus que precisou parar em um posto de controle nos arredores de Qusair" na tarde de quinta-feira, disse Salim Kabani, do Comitê de Coordenação Local, que organiza os protestos.

Foram executadas "de maneira sumária", explicou. "As forças do regime amarraram suas mãos atrás das costas e atiraram neles", completou.

As execuções sumárias se tornaram frequentes na cidade de Qusair, bastião da rebelião, segundo Kabani. "O posto de controle onde os trabalhadores morreram é perigoso, e ali as pessoas são torturadas com frequência", disse.

Várias regiões da cidade de Qusair, perto de Homs, são alvos de incessantes bombardeios das forças do regime, segundo Kabani, que informou sobre muitos feridos.

"Tememos que muitos deles vão morrer, mas não temos material médico necessário para atendê-los", explicou.

Ao confirmar estas mortes, o chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman, contactado por telefone pela AFP, convocou os observadores da ONU mobilizados na Síria a viajar a Qusair para investigar este incidente.

"Em Qusair, o regime bombardeou de forma contínua nos últimos dias, já que tenta reconquistar uma zona onde perdeu o controle para os rebeldes", acrescentou Abdel Rahman.

Considerou que "o cessar-fogo morreu há um mês", em referência à trégua violada diariamente desde sua entrada em vigor, no dia 12 de abirl.

Veja também

Beirute - As forças militares sírias "executaram" 12 civis que voltavam para casa depois de trabalhar em uma fábrica de Qusair (centro), informaram militantes nesta sexta-feira à AFP por telefone.

"Os trabalhadores se encontravam em um ônibus que precisou parar em um posto de controle nos arredores de Qusair" na tarde de quinta-feira, disse Salim Kabani, do Comitê de Coordenação Local, que organiza os protestos.

Foram executadas "de maneira sumária", explicou. "As forças do regime amarraram suas mãos atrás das costas e atiraram neles", completou.

As execuções sumárias se tornaram frequentes na cidade de Qusair, bastião da rebelião, segundo Kabani. "O posto de controle onde os trabalhadores morreram é perigoso, e ali as pessoas são torturadas com frequência", disse.

Várias regiões da cidade de Qusair, perto de Homs, são alvos de incessantes bombardeios das forças do regime, segundo Kabani, que informou sobre muitos feridos.

"Tememos que muitos deles vão morrer, mas não temos material médico necessário para atendê-los", explicou.

Ao confirmar estas mortes, o chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman, contactado por telefone pela AFP, convocou os observadores da ONU mobilizados na Síria a viajar a Qusair para investigar este incidente.

"Em Qusair, o regime bombardeou de forma contínua nos últimos dias, já que tenta reconquistar uma zona onde perdeu o controle para os rebeldes", acrescentou Abdel Rahman.

Considerou que "o cessar-fogo morreu há um mês", em referência à trégua violada diariamente desde sua entrada em vigor, no dia 12 de abirl.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSíriaViolência urbana

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame