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Donald Trump vira alvo em debate com rivais republicanos
Trump devolveu os ataques, fazendo jus à fama de organizar uma campanha com humilhações aos adversários para impor seu nome na disputa
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Pré-candidatos Donald Trump e Jeb Bush: Trump também foi criticado pelos ataques a Bush por ter falado em espanhol em um evento de campanha (Reuters / Lucy Nicholson)
Publicado em 17 de setembro de 2015 às, 09h55.
O magnata Donald Trump, o pré-candidato republicano em melhor posição nas pesquisas, virou o alvo preferido dos ataques em um debate na quarta-feira com os rivais do partido, ao mesmo tempo que Carly Fiorina, a única mulher do grupo, mostrou suas credenciais.
"Senhor Trump, não precisamos de um aprendiz na Casa Branca, já temos um", disse o aspirante Scott Walker, governador de Wisconsin e em queda livre nas pesquisas, em uma referência ao programa de televisão que transformou Trump em uma grande celebridade.
Trump devolveu os ataques, fazendo jus à fama de organizar uma campanha com humilhações aos adversários para impor seu nome na disputa para definir quem será o representante do Partido Republicano na eleição presidencial de 2016.
"Em Wisconsin apareço como o número um e os seus números desabam", respondeu Trump a Walker, sem esconder certo desdém a respeito do colega.
Onze pré-candidatos na disputa
Outros 10 aspirantes republicanos, além de Trump, participaram no debate, que aconteceu na Biblioteca Presidencial Reagan em Simi Valley, Califórnia.
Alguns, como o ex-governador da Flórida Jeb Bush, estão sob intensa pressão para conseguir alavancar a campanha, já que existe o risco de chegar ao momento das primárias praticamente sem chances de obter a indicação republicana.
O debate de quarta-feira reservou uma boa surpresa com o desempenho de Carly Fiorina, ex-CEO da Hewlett-Packard.
Em um dos momentos mais tensos do debate, Fiorina respondeu com elegância aos comentários ofensivos formulados por Trump sobre sua aparência e sobre como isto afasta os eleitores.
"Acredito que todas as mulheres do país escutaram claramente o que senhor Trump disse", afirmou a pré-candidata, que foi muito aplaudida neste momento.
Fiorina também se destacou ao demonstrar conhecimento de dados militares e criticar a pré-candidata do Partido Democrata Hillary Clinton por sua falta de êxitos.
A republicana provocou uma grande comoção ao revelar que perdeu um filho para o vício em drogas e também encontrou tempo para criticar duramente Trump por suas práticas comerciais.
"Quero construir um muro"
No segmento dedicado à questão migratória, considerado um tema central para todos os candidatos conservadores, Trump voltou a prometer a construção de um muro na fronteira com o México e que expulsará do país 11 milhões de imigrantes ilegais.
"Antes de mais nada, quero construir um muro, um muro que funcione", disse Trump, que fez fortuna graças a um império imobiliário e do setor de construção.
"Há muita gente ruim neste país que vem de fora". "Se for eleito (presidente), no primeiro dia esta gente vai partir daqui", completou.
O segundo colocado nas pesquisas entre os republicanos, o cirurgião afro-americano Ben Carson, disse que é inviável deportar 11 milhões de imigrantes ilegais, mas concordou que a fronteira entre Estados Unidos e México está desprotegida.
A expulsão dos imigrantes ilegais - a maioria latinos - seria uma tarefa gigantesca, avaliou Carson. "Estou disposto a escutar como alguém faria isto a um custo razoável, posso discutir isto".
Bush (casado com uma mexicana) e o senador Marco Rubio (neto de imigrantes cubanos) criticaram a ideia de expulsão em massa, mas defenderam o reforço da segurança na fronteira.
"Construir um muro e deportar meio milhão de pessoas ao mês nos custará centenas de bilhões de dólares, destruirá a vida de comunidades e enviará um sinal ao mundo de que os valores que são importantes para nós já não importam neste país", advertiu Bush.
Trump também foi criticado pelos ataques a Bush por ter falado em espanhol em um evento de campanha.
"Me fizeram uma pergunta em espanhol e, por respeito, decidi respondê-la em espanhol", explicou Bush.
Quase de maneira imediata, Hillary Clinton publicou uma mensagem em espanhol no Twitter: "A liberdade inclui o direito de falar em qualquer idioma. Isto nos faz forte como país e é algo que devemos celebrar, não denegrir".
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