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Dominique Strauss-Kahn renuncia como diretor-gerente do FMI

Segundo comunicado, Dominique Strauss-Kahn tomou sua decisão pensando em sua esposa, filhos, família e amigos após denúncias de crimes sexuais

A direção do FMI foi assumida interinamente pelo americano John Lipsky, o número dois do organização (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 06h49.

Washington - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, renunciou a seu cargo nesta quarta-feira, após ter sido acusado de tentar estuprar uma camareira em Nova York.

Em comunicado divulgado na noite desta quarta, o FMI anunciou que DSK - como o político é conhecido - apresentou sua renúncia perante o diretório da instituição financeira e negou "com a mais absoluta firmeza todas as acusações" apresentadas contra ele.

Segundo a nota, Strauss-Kahn tomou essa decisão "com infinita tristeza" e pensando, em primeiro lugar, em sua esposa, filhos, família e amigos.

No breve comunicado também se dirige aos colegas de FMI: "alcançamos grandes conquistas nos últimos três anos e meio", indicou.

DSK acrescenta em sua carta de renúncia que tomou a decisão porque quer proteger o FMI, "ao que serviu com honra e devoção, e especialmente porque quero dedicar todas as minhas forças, meu tempo e energia em provar a minha inocência".

Desde sua detenção em Nova York no último sábado após ter sido acusado de vários delitos sexuais contra uma camareira de um hotel, cresceu a pressão para que o político francês apresentasse sua renúncia à frente do organismo ao qual chegou há três anos e meio.

Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, país que é o principal acionista do FMI, assegurou durante esta semana que Strauss-Kahn "não está em posição" de dirigir o FMI.

A direção do FMI foi assumida interinamente pelo americano John Lipsky, o número dois do organismo, enquanto teve início uma corrida pela sucessão de DSK, em meio a pedidos de maior transparência na escolha do novo líder da instituição.

Tradicionalmente, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) é um europeu, em pacto de cavalheiros firmado ao fim da Segunda Guerra Mundial que assegura a presidência do Banco Mundial (BM) a um americano.

O monopólio europeu, porém, agora está em xeque diante da pressão dos países emergentes para mudanças no sistema atual.

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Em comunicado divulgado na noite desta quarta, o FMI anunciou que DSK - como o político é conhecido - apresentou sua renúncia perante o diretório da instituição financeira e negou "com a mais absoluta firmeza todas as acusações" apresentadas contra ele.

Segundo a nota, Strauss-Kahn tomou essa decisão "com infinita tristeza" e pensando, em primeiro lugar, em sua esposa, filhos, família e amigos.

No breve comunicado também se dirige aos colegas de FMI: "alcançamos grandes conquistas nos últimos três anos e meio", indicou.

DSK acrescenta em sua carta de renúncia que tomou a decisão porque quer proteger o FMI, "ao que serviu com honra e devoção, e especialmente porque quero dedicar todas as minhas forças, meu tempo e energia em provar a minha inocência".

Desde sua detenção em Nova York no último sábado após ter sido acusado de vários delitos sexuais contra uma camareira de um hotel, cresceu a pressão para que o político francês apresentasse sua renúncia à frente do organismo ao qual chegou há três anos e meio.

Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, país que é o principal acionista do FMI, assegurou durante esta semana que Strauss-Kahn "não está em posição" de dirigir o FMI.

A direção do FMI foi assumida interinamente pelo americano John Lipsky, o número dois do organismo, enquanto teve início uma corrida pela sucessão de DSK, em meio a pedidos de maior transparência na escolha do novo líder da instituição.

Tradicionalmente, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) é um europeu, em pacto de cavalheiros firmado ao fim da Segunda Guerra Mundial que assegura a presidência do Banco Mundial (BM) a um americano.

O monopólio europeu, porém, agora está em xeque diante da pressão dos países emergentes para mudanças no sistema atual.

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