Dominicanos elegerão presidente e mais 4 mil cargos amanhã
Ao todo, 24.442 candidatos buscam conquistar no domingo as 4.106 posições elegíveis para os próximos quatro anos
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2016 às 21h44.
Santo Domingo - Além de presidente e vice-presidente, os dominicanos elegerão senadores, deputados, prefeitos e vários cargos municipais no domingo, em um pleito cujas pesquisas indicam uma vitória clara das forças do governo, o Partido da Libertação Dominicana (PLD).
Ao todo, 24.442 candidatos buscam conquistar no domingo as 4.106 posições elegíveis para os próximos quatro anos com a ajuda de 6.765.136 eleitores , incluindo os dominicanos que residem no exterior, habilitados para escolher o próximo presidente e o vice, assim como 3.842 postos municipais, 262 do Congresso e os 20 deputados e seus suplentes no parlamento Centro-Americano (Parlacen).
Essas eleições foram classificadas como complexas porque, após 20 anos, o país voltará a realizar o pleito presidencial junto com os legislativo e municipal após terem sido separados constitucionalmente.
A campanha tem dois protagonistas indiscutíveis: o atual presidente do país, Danilo Medina, que busca um segundo e último governo, e o empresário Luis Abinader, que visa o cargo pelo Partido Revolucionário Moderno (PRM), que surgiu em 2014 após a crise interna do Partido Revolucionário Dominicano (PRD).
A última das pesquisas, realizada pelo instituto CID América Latina, revela que Medina deve ganhar com 63%, o que evitaria um segundo turno já que obteria a maioria. Em segundo lugar estaria situado seu principal adversário, Abinader, com 31% dos votos.
A lista dos candidatos presidenciais também conta com a deputada Minou Tavárez Mirabal, filha de Minerva Mirabal, assassinada na ditadura de Rafael L. Trujillo junto a suas irmãs María Teresa e Pátria, conhecidas como "As borboletas"; que concorre pela Aliança pela Democracia (APD).
Também estão na disputa a advogada Soraya Aquino, do Partido da União Nacional (PUN); o ex-promotor Guillermo Moreno, da Aliança País (AP); e os ex-deputados Pelegrín Castillo, da Força Nacional Progressista (FNP); Hatuey de Camps, do Partido Revolucionário Social Democrata (PRSD), e Elías Wessin Chávez, do Partido Quisqueyano Democrata Cristiano (PQDC).
A campanha eleitoral foi marcada por críticas da oposição, que exige mais transparência do processo, apesar de a Junta Central Eleitoral (JCE) assegurar a honestidade do pleito.
"Somos obrigados a garantir que cada voto conte e chegue ao seu destino, e desta maneira evitar a instabilidade e a volatilidade política, que produz incerteza, desaceleração na economia, e diminuição no investimento produtivo, com todas as sequelas negativas rumo à população", comentou Roberto Rosario, presidente da JCE. EFE
Santo Domingo - Além de presidente e vice-presidente, os dominicanos elegerão senadores, deputados, prefeitos e vários cargos municipais no domingo, em um pleito cujas pesquisas indicam uma vitória clara das forças do governo, o Partido da Libertação Dominicana (PLD).
Ao todo, 24.442 candidatos buscam conquistar no domingo as 4.106 posições elegíveis para os próximos quatro anos com a ajuda de 6.765.136 eleitores , incluindo os dominicanos que residem no exterior, habilitados para escolher o próximo presidente e o vice, assim como 3.842 postos municipais, 262 do Congresso e os 20 deputados e seus suplentes no parlamento Centro-Americano (Parlacen).
Essas eleições foram classificadas como complexas porque, após 20 anos, o país voltará a realizar o pleito presidencial junto com os legislativo e municipal após terem sido separados constitucionalmente.
A campanha tem dois protagonistas indiscutíveis: o atual presidente do país, Danilo Medina, que busca um segundo e último governo, e o empresário Luis Abinader, que visa o cargo pelo Partido Revolucionário Moderno (PRM), que surgiu em 2014 após a crise interna do Partido Revolucionário Dominicano (PRD).
A última das pesquisas, realizada pelo instituto CID América Latina, revela que Medina deve ganhar com 63%, o que evitaria um segundo turno já que obteria a maioria. Em segundo lugar estaria situado seu principal adversário, Abinader, com 31% dos votos.
A lista dos candidatos presidenciais também conta com a deputada Minou Tavárez Mirabal, filha de Minerva Mirabal, assassinada na ditadura de Rafael L. Trujillo junto a suas irmãs María Teresa e Pátria, conhecidas como "As borboletas"; que concorre pela Aliança pela Democracia (APD).
Também estão na disputa a advogada Soraya Aquino, do Partido da União Nacional (PUN); o ex-promotor Guillermo Moreno, da Aliança País (AP); e os ex-deputados Pelegrín Castillo, da Força Nacional Progressista (FNP); Hatuey de Camps, do Partido Revolucionário Social Democrata (PRSD), e Elías Wessin Chávez, do Partido Quisqueyano Democrata Cristiano (PQDC).
A campanha eleitoral foi marcada por críticas da oposição, que exige mais transparência do processo, apesar de a Junta Central Eleitoral (JCE) assegurar a honestidade do pleito.
"Somos obrigados a garantir que cada voto conte e chegue ao seu destino, e desta maneira evitar a instabilidade e a volatilidade política, que produz incerteza, desaceleração na economia, e diminuição no investimento produtivo, com todas as sequelas negativas rumo à população", comentou Roberto Rosario, presidente da JCE. EFE