Dois dos 5 indianos acusados de estupro declaram inocência
O advogado dos acusados disse que "nada ainda foi comprovado" sobre o caso do estupro coletivo e morte de uma estudante
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h16.
Nova Délhi - Dois dos cinco acusados de estupro coletivo de uma estudante de 23 anos em um ônibus em Nova Délhi se declararam inocentes da agressão que acabou em morte da vítima, informou seu advogado à AFP.
"Nada ainda foi comprovado", afirmou M.L. Sharma.
Os dois suspeitos são o irmão do motorista do ônibus, Mukesh Singh, e um operário, Akshay Thakur.
Eles e mais três homens são acusados de sequestro, estupro e homicídio pela agressão ocorrida em 16 de dezembro.
Um sexto acusado, de 17 anos de idade, comparecerá a um tribunal especial para menores.
Os cinco suspeitos do estupro coletivo ouviram na véspera as acusações da Justiça, em um clima de agitação e revolta pelo caso que chocou o país.
Segundo uma fonte da justiça, dois agressores concordaram em colaborar, em troca de uma pena mais branda.
Na Índia , os réus geralmente são levados à justiça meses após o crime, mas, neste caso, o processo foi acelerado.
A natureza particularmente brutal desta agressão causou manifestações em massa e provocou um intenso debate sobre a violência contra as mulheres e a apatia da polícia e da justiça diante este tipo de crime, que muitas vezes permanece impune.
Os réus foram apresentados pouco mais de uma semana depois da morte da jovem em um hospital em Cingapura, para onde havia sido transferida após três cirurgias e uma parada cardíaca.
A polícia montou um forte esquema de segurança para a audiência, por temores de ataques contra os réus. Um homem foi preso na semana passada ao tentar plantar uma bomba perto da casa de um deles.
De acordo com especialistas, o tribunal deverá transferir o caso para outra Corte com poderes para acelerar a instrução.
A vítima, cujo nome deve permanecer anônimo em virtude da lei relativa ao estupro, tinha passado a noite no cinema com o namorado, de 28 anos de idade.
Depois de tentar em vão parar vários riquixás, o casal entrou em um ônibus, que estava ocupado por um grupo de homens que tomaram o veículo para uma "noitada".
Os homens estupraram várias vezes a estudante, que foi agredida sexualmente com uma barra de ferro e jogada para fora do veículo seminua. Seu companheiro também foi espancado e jogado do ônibus, de acordo com o próprio testemunho da acusação e do namorado.
No sábado, a promotoria indicou que os vestígios de sangue encontrados nas roupas dos acusados correspondiam ao sangue da vítima.
Em entrevista à AFP e a um canal de TV indiano, o namorado da vítima afirmou na sexta-feira a sua incapacidade de salvar a jovem diante da crueldade dos agressores. Ele também denunciou o tempo perdido pela polícia e a indiferença dos transeuntes, enquanto o casal sangrava na estrada.
Muitas pessoas, incluindo da família da vítima, exigem o enforcamento dos autores.
Nova Délhi - Dois dos cinco acusados de estupro coletivo de uma estudante de 23 anos em um ônibus em Nova Délhi se declararam inocentes da agressão que acabou em morte da vítima, informou seu advogado à AFP.
"Nada ainda foi comprovado", afirmou M.L. Sharma.
Os dois suspeitos são o irmão do motorista do ônibus, Mukesh Singh, e um operário, Akshay Thakur.
Eles e mais três homens são acusados de sequestro, estupro e homicídio pela agressão ocorrida em 16 de dezembro.
Um sexto acusado, de 17 anos de idade, comparecerá a um tribunal especial para menores.
Os cinco suspeitos do estupro coletivo ouviram na véspera as acusações da Justiça, em um clima de agitação e revolta pelo caso que chocou o país.
Segundo uma fonte da justiça, dois agressores concordaram em colaborar, em troca de uma pena mais branda.
Na Índia , os réus geralmente são levados à justiça meses após o crime, mas, neste caso, o processo foi acelerado.
A natureza particularmente brutal desta agressão causou manifestações em massa e provocou um intenso debate sobre a violência contra as mulheres e a apatia da polícia e da justiça diante este tipo de crime, que muitas vezes permanece impune.
Os réus foram apresentados pouco mais de uma semana depois da morte da jovem em um hospital em Cingapura, para onde havia sido transferida após três cirurgias e uma parada cardíaca.
A polícia montou um forte esquema de segurança para a audiência, por temores de ataques contra os réus. Um homem foi preso na semana passada ao tentar plantar uma bomba perto da casa de um deles.
De acordo com especialistas, o tribunal deverá transferir o caso para outra Corte com poderes para acelerar a instrução.
A vítima, cujo nome deve permanecer anônimo em virtude da lei relativa ao estupro, tinha passado a noite no cinema com o namorado, de 28 anos de idade.
Depois de tentar em vão parar vários riquixás, o casal entrou em um ônibus, que estava ocupado por um grupo de homens que tomaram o veículo para uma "noitada".
Os homens estupraram várias vezes a estudante, que foi agredida sexualmente com uma barra de ferro e jogada para fora do veículo seminua. Seu companheiro também foi espancado e jogado do ônibus, de acordo com o próprio testemunho da acusação e do namorado.
No sábado, a promotoria indicou que os vestígios de sangue encontrados nas roupas dos acusados correspondiam ao sangue da vítima.
Em entrevista à AFP e a um canal de TV indiano, o namorado da vítima afirmou na sexta-feira a sua incapacidade de salvar a jovem diante da crueldade dos agressores. Ele também denunciou o tempo perdido pela polícia e a indiferença dos transeuntes, enquanto o casal sangrava na estrada.
Muitas pessoas, incluindo da família da vítima, exigem o enforcamento dos autores.