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Dois atentados sucessivos sacodem a Noruega

Grupo terrorista assumiu autoria do ataque que matou sete pessoas no centro de Oslo; tiroteio fez outras quatro vítimas fatais na periferia da cidade

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Policiais carregam ferido em explosão em Oslo: 7 mortos ao todo (AFP)

Policiais carregam ferido em explosão em Oslo: 7 mortos ao todo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011, 18h44.

Berlim - Pelo menos dezesseis pessoas morreram nesta sexta-feira em um atentado com carro-bomba no complexo governamental de Oslo, ao qual seguiu um tiroteio em um acampamento juvenil próximo à capital norueguesa, no qual, segundo testemunhas, houve outros quatro mortos, ainda não confirmados oficialmente.

O grupo jihadista Ansar al Jihad al Alami reivindicou a autoria dos ataques terroristas em comunicado, segundo o jornal "The New York Times", que cita uma nota que justifica os atentados "como uma resposta à presença norueguesa no Afeganistão".

A Polícia, que relacionou os dois ataques, informou sobre sete mortes e pelo menos 15 feridos no atentado ocorrido por volta das 10h20 (horário de Brasília) em um complexo de edifícios do Governo situado no centro de Oslo.

Ainda continua a confusão, por outro lado, sobre as vítimas em um acampamento das juventudes social-democratas (UAF) na ilha de Utoya, próxima à capital, e aonde se esperava que fosse neste sábado o primeiro-ministro Jens Stoltenberg.

Nenhum membro do Governo ficou ferido na explosão na capital, informou o próprio Stoltenberg por telefone e de um lugar não revelado, por razões de segurança, após qualificar a situação de muito grave.

Segundo alguns meios de imprensa noruegueses, o alvo do carro-bomba da capital era o Ministério de Energia e Petróleo.

No acampamento juvenil, o tiroteio ocorreu por volta das 12h30 (Brasília), duas horas depois do atentado, em instalações ocupadas por cerca de 560 pessoas na ilha de Utoya.

O agressor era um homem vestido com um uniforme da Polícia que foi detido posteriormente, segundo informações policiais.

No acampamento da AUF, Gro Harlem Brundtland, ex-primeira-ministra social-democrata da Noruega por três vezes tinha feito um discurso pela manhã.

Em Oslo, a Polícia isolou todo o complexo governamental imediatamente após o atentado, enquanto dependências, a estação ferroviária e vários shoppings eram evacuados, e se revistava a área na busca de outras possíveis bombas.

Além disso, as redações dos principais meios de imprensa do país, como a rádio pública "NRK", os jornais "VG", "NTB", "Aftenposten" e o canal "TV2",

O prédio que abriga os escritórios do primeiro-ministro ficou seriamente afetado, junto com outros imóveis vizinhos, onde os vidros das janelas explodiram.

Entre os imóveis afetados também se encontra o do popular jornal norueguês "VG".

Após a explosão foram registradas cenas de pânico pelas ruas, com pessoas correndo, algumas delas ensanguentadas.

Imagens da televisão norueguesa mostram logo após as explosões cenas de caos no centro do distrito governamental.

Diversos meios de comunicação locais informam da existência de um automóvel destroçado, onde poderia ter sido colocada uma bomba, estacionado na frente um dos prédios afetados.

*Atualizada às 18h45 

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