Doadores oferecem US$16 bi de ajuda ao Afeganistão até 2015
Ajuda financeira é para tentar evitar que o país volte ao caos assim que as tropas estrangeiras deixarem o país
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2012 às 10h12.
Tóquio - Grandes doadores se comprometeram neste domingo a fornecer ao Afeganistão 16 bilhões de dólares em ajuda para o desenvolvimento até 2015, para tentar evitar que o país volte ao caos assim que as tropas estrangeiras deixarem o país.
Os doadores, no entanto, exigem reformas no combate à corrupção.
"A segurança do Afeganistão não pode ser medida apenas pela ausência de guerra", disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, durante a conferência de doadores internacionais ao país asiático em Tóquio.
"(A segurança afegã) Tem de ser medida por se as pessoas possuem empregos e oportunidade econômica, se acreditam que seu governo está atendendo as suas necessidades, se a reconciliação política procede e se tem sucesso", completou.
Os quase 4 bilhões de dólares em ajuda anual assegurados na reunião, da qual participaram 80 países e organizações internacionais, está abaixo do patamar de 6 bilhões de dólares por ano que o banco central afegão julga necessário para fomentar o crescimento econômico na próxima década.
Hillary e outros doadores também enfatizaram a importância de o Afeganistão -uma das nações com maior índice de corrupção do mundo- adotar medidas agressivas para enfrentar o flagelo, promovendo ainda reformas.
O presidente do país, Hamid Karzai, admitiu que seu governo precisa fazer mais no combate à corrupção. Alguns de seus críticos, no entanto, culpam diretamente as autoridades pelo grande volume de ajuda que não estaria chegando às pessoas certas.
"Nós concordamos que precisamos de um novo tipo de parceria econômica no longo prazo, construída sobre o progresso do Afeganistão em atingir suas metas, no combate à corrupção, em realizar reformas e proporcionar uma boa governança", avaliou Hillary.
Tóquio - Grandes doadores se comprometeram neste domingo a fornecer ao Afeganistão 16 bilhões de dólares em ajuda para o desenvolvimento até 2015, para tentar evitar que o país volte ao caos assim que as tropas estrangeiras deixarem o país.
Os doadores, no entanto, exigem reformas no combate à corrupção.
"A segurança do Afeganistão não pode ser medida apenas pela ausência de guerra", disse a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, durante a conferência de doadores internacionais ao país asiático em Tóquio.
"(A segurança afegã) Tem de ser medida por se as pessoas possuem empregos e oportunidade econômica, se acreditam que seu governo está atendendo as suas necessidades, se a reconciliação política procede e se tem sucesso", completou.
Os quase 4 bilhões de dólares em ajuda anual assegurados na reunião, da qual participaram 80 países e organizações internacionais, está abaixo do patamar de 6 bilhões de dólares por ano que o banco central afegão julga necessário para fomentar o crescimento econômico na próxima década.
Hillary e outros doadores também enfatizaram a importância de o Afeganistão -uma das nações com maior índice de corrupção do mundo- adotar medidas agressivas para enfrentar o flagelo, promovendo ainda reformas.
O presidente do país, Hamid Karzai, admitiu que seu governo precisa fazer mais no combate à corrupção. Alguns de seus críticos, no entanto, culpam diretamente as autoridades pelo grande volume de ajuda que não estaria chegando às pessoas certas.
"Nós concordamos que precisamos de um novo tipo de parceria econômica no longo prazo, construída sobre o progresso do Afeganistão em atingir suas metas, no combate à corrupção, em realizar reformas e proporcionar uma boa governança", avaliou Hillary.