Mundo

Ditador argentino Bignone sofre sexta condenação

Tribunal federal pronunciou a sexta condenação contra o ex-ditador argentino Reynaldo Bignone, a 23 anos de prisão


	Reynaldo Bignone: Bignone é o último dos chefes da ditadura militar com vida
 (Wikimedia Commons)

Reynaldo Bignone: Bignone é o último dos chefes da ditadura militar com vida (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 11h05.

Buenos Aires - Um tribunal federal pronunciou nesta terça-feira a sexta condenação contra o ex-ditador argentino Reynaldo Bignone, a 23 anos de prisão, por graves violações dos direitos humanos entre 1976 e 1983, informou o Palácio da Justiça.

Bignone, 86 anos e que cumpre pena em uma penitenciária, é o último dos chefes da ditadura militar com vida, após o falecimento, em 2013, do general Jorge Videla.

A nova condenação foi "por crimes cometidos contra 60 vítimas, todos trabalhadores", segundo o Centro de Informação Judicial (CIJ).

Bignone já foi condenado duas vezes à prisão perpétua e a penas de 25 anos, 23 e 15 anos de detenção, por assassinatos, desaparições forçadas, tortura e roubo de bebês durante a ditadura.

O general Bignone assumiu a presidência em julho de 1982, após a queda do general Leopoldo Galtieri devido à derrota da Argentina para a Grã-Bretanha na Guerra das Malvinas, e entregou o poder em dezembro de 1983, ao presidente eleito Raúl Alfonsín.

Segundo organismos de defesa dos direitos humanos, cerca de 30 mil pessoas desapareceram durante o regime militar na Argentina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaDitaduraJustiça

Mais de Mundo

Drone ucraniano atinge prédio de 37 andares na Rússia; veja vídeo

Sobe para cinco o número de mortos em ataque a Mercado de Natal na Alemanha

Volkswagen fecha acordo com sindicatos para cortar 35 mil postos de trabalho na Alemanha

Pandemia traz lições de como lidar com tarifas de Trump, diz professor de inovação no IMD