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Distúrbios em Kiev já deixaram 2 mortos, diz imprensa local

Dois manifestantes morreram baleados, apesar de a polícia da Ucrânia negar o uso de armas de fogo nos enfrentamentos


	Manifestante grita para polícia durante protesto na Ucrânia: as mortes teriam acontecido  junto à sede do governo e cenário dos últimos enfrentamentos
 (REUTERS/Gleb Garanich)

Manifestante grita para polícia durante protesto na Ucrânia: as mortes teriam acontecido  junto à sede do governo e cenário dos últimos enfrentamentos (REUTERS/Gleb Garanich)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 06h41.

Kiev - Dois manifestantes morreram no centro de Kiev ao serem baleados, segundo informou nesta quarta-feira a imprensa local, embora a polícia da Ucrânia negou que tenha empregado armas de fogo nos enfrentamentos que prosseguem desde domingo.

A agência "Liga.novosti" informou que duas pessoas morreram por disparos de franco-atiradores na rua Grushevski, junto à sede do governo e cenário dos últimos enfrentamentos.

A polícia ucraniana assegurou previamente que não está utilizando armas de fogo nos distúrbios registrados com os opositores.

O canal de televisão local "EspresoTV", citando os organizadores do protesto, informaram sobre a morte de um manifestante, cuja identidade ainda é desconhecida.

O Ministério do Interior da Ucrânia afirmou que havia um corpo em um posto médico na rua Grushevski, mas até agora não confirmou uma segunda vítima.

Além disso, outro manifestante morreu ontem em consequência das graves lesões que sofreu após cair de uma altura de treze metros, segundo a imprensa local.

O primeiro-ministro ucraniano, Nikolai Azarov, advertiu hoje que "o governo não permitirá nenhuma anarquia e nenhum caos no país".

O dirigente, na reunião do Conselho de Ministros, pediu que cidadãos ucranianos deixem as ruas e apoiem as políticas das autoridades.

Azarov argumentou que a oposição deve decidir se apoia as ações violentas em Kiev ou não.

"Se não, deve convocar os manifestantes a interromperem os enfrentamentos. Se sim, então deverá assumir as consequências", acrescentou. 

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