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Dissidentes cubanas são impedidas de ver papa Francisco

As mulheres disseram que foram convidadas por enviados diplomáticos do Vaticano em Havana

Papa Francisco em visita a Cuba: as mulheres disseram que foram convidadas por enviados diplomáticos do Vaticano em Havana (REUTERS/Alexandre Meneghini)

Papa Francisco em visita a Cuba: as mulheres disseram que foram convidadas por enviados diplomáticos do Vaticano em Havana (REUTERS/Alexandre Meneghini)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 08h32.

Havana - A polícia cubana deteve duas conhecidas dissidentes que tinham sido convidadas à catedral de Havana para acompanhar missas com o papa Francisco no domingo, impedindo-as de ver o pontífice pelo segundo dia seguido, informaram as mulheres.

Miriam Leiva e Martha Beatriz Roque, duas dissidentes da ilha comunista, disseram que foram paradas separadamente por agentes de segurança do Estado antes de chegarem à catedral.

Foi o segundo dia seguido que a polícia não as deixou entrarem no evento. As mulheres disseram que foram convidadas por enviados diplomáticos do Vaticano em Havana.

"As autoridades me disseram que eu não seria permitida de participar de nenhum evento relacionado ao papa Francisco", disse Miriam.

Estima-se que 50 dissidentes tenham sido detidos e afastado dos eventos papais, de acordo com a Comissão Cubana para Direitos Humanos e Reconciliação Nacional.

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