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Dissidente de Cuba morre na prisão após greve de fome

Wilmar Villar morreu ao protestar contra uma sentença de quatro anos recebida em novembro

O governo do presidente Raúl Castro nega manter qualquer preso político e considera os ativistas de oposição presos "mercenários" apoiados pelos EUA (Adalberto Roque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 08h38.

Havana - Um dissidente cubano preso morreu após uma greve de fome de 50 dias, para protestar contra sua prisão pelo regime comunista, disseram ativistas pelos direitos humanos. Wilmar Villar, de 31 anos, morreu às 18h45 (hora local) da quinta-feira, enquanto protestava contra uma sentença de quatro anos recebida em novembro, afirmou o ativista da oposição Elizardo Sánchez.

Sánchez, que lidera o banido, porém tolerado, Comitê Cubano pelos Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, disse que Villar passou vários dias em "condição crítica" em um hospital no sudeste da ilha caribenha.

"O governo cubano tem completa responsabilidade moral, política e legal pela morte de Wilmar, porque ele estava sob custódia das autoridades", disse Sánchez, qualificando a morte como "evitável".

Autoridades cubanas não comentaram o caso. Um blogueiro oficial, Yohandry, disse que a morte ocorreu por "falência múltipla de órgãos, devido a septicemia generalizada". Villar era membro da União Patriótica de Cuba , grupo de oposição que atua no leste da ilha, segundo Sánchez.

Pai de dois filhos, Villar foi condenado por "desobediência, resistência e agressão" e uniu-se aos cerca de 60 prisioneiros políticos que são mantidos em Cuba, segundo o grupo de Sánchez.

Em fevereiro de 2010, o ativista Orlando Zapata morreu após uma greve de fome de 85 dias. Zapata era considerado um "criminoso comum" por autoridades cubanas. Ele havia recebido inicialmente uma pena de três anos, ampliada depois para mais 25 anos.

O governo do presidente Raúl Castro nega manter qualquer preso político e considera os ativistas de oposição presos "mercenários" apoiados pelos EUA. As informações são da Dow Jones.

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Sánchez, que lidera o banido, porém tolerado, Comitê Cubano pelos Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, disse que Villar passou vários dias em "condição crítica" em um hospital no sudeste da ilha caribenha.

"O governo cubano tem completa responsabilidade moral, política e legal pela morte de Wilmar, porque ele estava sob custódia das autoridades", disse Sánchez, qualificando a morte como "evitável".

Autoridades cubanas não comentaram o caso. Um blogueiro oficial, Yohandry, disse que a morte ocorreu por "falência múltipla de órgãos, devido a septicemia generalizada". Villar era membro da União Patriótica de Cuba , grupo de oposição que atua no leste da ilha, segundo Sánchez.

Pai de dois filhos, Villar foi condenado por "desobediência, resistência e agressão" e uniu-se aos cerca de 60 prisioneiros políticos que são mantidos em Cuba, segundo o grupo de Sánchez.

Em fevereiro de 2010, o ativista Orlando Zapata morreu após uma greve de fome de 85 dias. Zapata era considerado um "criminoso comum" por autoridades cubanas. Ele havia recebido inicialmente uma pena de três anos, ampliada depois para mais 25 anos.

O governo do presidente Raúl Castro nega manter qualquer preso político e considera os ativistas de oposição presos "mercenários" apoiados pelos EUA. As informações são da Dow Jones.

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