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Dissidente cego pede que novo líder siga reformas de Mianmar

Chen Guangcheng pediu ao dirigente comunista Xi Jinping que siga o modelo reformista adotado pelo país vizinho

Chen Guangcheng: dissidente também acusou o governo chinês de violar a promessa de investigar uma suposta perseguição a seus familiares (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 09h04.

Pequim - O ativista cego chinês Chen Guangcheng pediu ao dirigente comunista Xi Jinping, futuro presidente do país, que siga o modelo reformista adotado por Mianmar, sob pena de enfrentar uma transição política violenta.

Chen também acusou o governo chinês de violar a promessa de investigar uma suposta perseguição a seus familiares, segundo gravação divulgada no YouTube por apoiadores durante o fim de semana.

Em abril desse ano, Chen, advogado autodidata, protagonizou uma crise diplomática ao fugir da prisão domiciliar e se refugiar na embaixada dos EUA em Pequim. Ele acabou sendo autorizado a deixar a China e se radicar em Nova York.

Na mensagem, Chen lembrou que o presidente de Mianmar (ex-Birmânia), Thein Sein, libertou a famosa presa política Aung San Suu Kyi, ganhadora do Nobel da Paz, e disse que Xi deveria seguir esse exemplo, libertando os presos de consciência chineses.

"A mente aberta de Thein Sein lhe valeu o apoio do povo de Mianmar e o reconhecimento do mundo. Até Thein Sein consegue, mas Xi Jinping não consegue. Obviamente não é que Xi não consiga, mas simplesmente não irá (libertar os presos políticos)." Na semana passada, um sobrinho do ativista, Chen Kegui, foi condenado a três meses de prisão por ameaçar com facas funcionários que entraram na casa dele na época em que seu tio fugiu da prisão domiciliar.

Chen disse que seu sobrinho e outros familiares estão sendo vítimas de uma vingança.

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Pequim - O ativista cego chinês Chen Guangcheng pediu ao dirigente comunista Xi Jinping, futuro presidente do país, que siga o modelo reformista adotado por Mianmar, sob pena de enfrentar uma transição política violenta.

Chen também acusou o governo chinês de violar a promessa de investigar uma suposta perseguição a seus familiares, segundo gravação divulgada no YouTube por apoiadores durante o fim de semana.

Em abril desse ano, Chen, advogado autodidata, protagonizou uma crise diplomática ao fugir da prisão domiciliar e se refugiar na embaixada dos EUA em Pequim. Ele acabou sendo autorizado a deixar a China e se radicar em Nova York.

Na mensagem, Chen lembrou que o presidente de Mianmar (ex-Birmânia), Thein Sein, libertou a famosa presa política Aung San Suu Kyi, ganhadora do Nobel da Paz, e disse que Xi deveria seguir esse exemplo, libertando os presos de consciência chineses.

"A mente aberta de Thein Sein lhe valeu o apoio do povo de Mianmar e o reconhecimento do mundo. Até Thein Sein consegue, mas Xi Jinping não consegue. Obviamente não é que Xi não consiga, mas simplesmente não irá (libertar os presos políticos)." Na semana passada, um sobrinho do ativista, Chen Kegui, foi condenado a três meses de prisão por ameaçar com facas funcionários que entraram na casa dele na época em que seu tio fugiu da prisão domiciliar.

Chen disse que seu sobrinho e outros familiares estão sendo vítimas de uma vingança.

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