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Disputas tribais após eleições em Uganda deixam 9 mortos

Os enfrentamentos surgiram por causa de uma disputa pela presidência de um conselho local e não com a vitória do presidente há 30 anos no poder

Uganda: os enfrentamentos começaram depois que um candidato independente foi declarado vencedor e depois substituído por outro (Isaac Kasamani / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 13h51.

Campala - Pelo menos nove pessoas morreram neste fim de semana em disputas tribais pelos resultados das eleições locais na região fronteiriça de Bundibugyo, no oeste de Uganda , informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes das forças de segurança.

Os enfrentamentos surgiram por causa de uma disputa pela presidência de um conselho local e, segundo essas fontes, as mortes não estariam relacionadas com a polêmica vitória eleitoral do presidente Yoweri Museveni, que está há 30 anos no poder.

Bundibugyo, que faz limite com a República Democrática do Congo (RDC), é uma zona na qual os rebeldes islamitas das Forças Democráticas Aliadas (ADF, em inglês) operaram durante anos, embora a polícia também tenha descartado o envolvimento do grupo.

As primeiras investigações revelaram que os enfrentamentos começaram depois que a Comissão Eleitoral declarou vencedor um candidato independente e dias depois se corrigiu e proclamou outro ganhador.

As eleições presidenciais, que ocorreram em 18 de fevereiro em Uganda, estiveram marcadas pelas acusações de fraude dos principais candidatos da oposição, que criticaram Museveni por amedrontar seus seguidores.

O principal opositor, Kizza Besigye, que obteve 35% dos votos, o melhor resultado em duas décadas, foi detido pelo menos cinco vezes nas últimas duas semanas, inclusive no mesmo dia das eleições.

Outro candidato, Amama Mbabazi, anunciou recentemente que apresentará uma denúncia na Suprema Corte por suposta manipulação durante o pleito.

A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE) em Uganda pediu na semana passada às autoridades eleitorais que publiquem "sem demora" os resultados do pleito presidencial.

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Bundibugyo, que faz limite com a República Democrática do Congo (RDC), é uma zona na qual os rebeldes islamitas das Forças Democráticas Aliadas (ADF, em inglês) operaram durante anos, embora a polícia também tenha descartado o envolvimento do grupo.

As primeiras investigações revelaram que os enfrentamentos começaram depois que a Comissão Eleitoral declarou vencedor um candidato independente e dias depois se corrigiu e proclamou outro ganhador.

As eleições presidenciais, que ocorreram em 18 de fevereiro em Uganda, estiveram marcadas pelas acusações de fraude dos principais candidatos da oposição, que criticaram Museveni por amedrontar seus seguidores.

O principal opositor, Kizza Besigye, que obteve 35% dos votos, o melhor resultado em duas décadas, foi detido pelo menos cinco vezes nas últimas duas semanas, inclusive no mesmo dia das eleições.

Outro candidato, Amama Mbabazi, anunciou recentemente que apresentará uma denúncia na Suprema Corte por suposta manipulação durante o pleito.

A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia (MOE-UE) em Uganda pediu na semana passada às autoridades eleitorais que publiquem "sem demora" os resultados do pleito presidencial.

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