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Disputa de Inova Energia tem 117 empresas habilitadas

Após a filtragem das propostas que não se enquadravam às regras e objetivos do programa, a demanda das empresas habilitadas atingiu R$ 7,8 bilhões


	Energia elétrica: O programa é uma parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira da Inovação (Finep) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
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Energia elétrica: O programa é uma parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira da Inovação (Finep) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Rio de Janeiro - Um total de 117 empresas líderes está habilitado a concorrer aos recursos disponibilizados pelo Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor Elétrico (Inova Energia), do governo federal, lançado em abril deste ano. O programa é uma parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Brasileira da Inovação (Finep) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O resultado preliminar foi anunciado hoje (24) pelo BNDES e representa uma seleção sobre as 373 empresas que se inscreveram para disputar os recursos do programa. O diretor de Inovação da Finep, João De Negri, comemorou o fato de a demanda ter atingido cerca de R$ 12 bilhões, superando o volume inicial de recursos disponibilizado para o programa, de R$ 3 bilhões. Esse modelo de apoio do governo é feito em diversos países, entre os quais os Estados Unidos e na Europa, informou.

“O resultado foi extremamente exitoso e mostra que o Brasil tem uma enorme demanda por projetos de inovação. Foram disponibilizados para as empresas em torno de R$ 3 bilhões e nós recebemos uma demanda quatro vezes superior aos recursos ofertados. Isso significa que há uma dinâmica de longo prazo do processo inovador das empresas industriais brasileiras que estão dispostas a tomar riscos e a apostar no futuro”, disse à Agência Brasil.

De Negri destacou que projetos de inovação costumam amadurecer entre cinco e dez anos, o que reforça a percepção de que as empresas estão pensando no longo prazo e que “as atividades de longo prazo da economia brasileira estão aquecidas”.


Após a filtragem das propostas que não se enquadravam às regras e objetivos do programa, a demanda das empresas habilitadas atingiu R$ 7,8 bilhões. O diretor da Finep esclareceu, porém, que isso não significa que não sejam bons projetos. “Esses projetos são bons, podem ser financiados com critérios do governo federal, em nova linha de financiamento do Inova Energia, em uma segunda fase”.

As empresas cujos projetos foram homologados na primeira etapa apresentarão agora seus planos de negócios detalhados à equipe formada por técnicos do BNDES, Finep e Aneel. As três instituições indicarão os instrumentos financeiros de incentivo mais adequados a cada projeto, que englobam crédito, apoio não reembolsável, subvenção e participação acionária.

O diretor estimou que, até novembro próximo, todos os projetos habilitados deverão estar contratados. As linhas temáticas do Programa Inova Energia são redes elétricas inteligentes (smart grids) e transmissão em ultra-alta tensão (UAT); geração de energia por meio de fontes alternativas; veículos híbridos; e eficiência energética veicular.

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