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Conmebol e Concacaf negociam Copa América com o FBI

Tanto a Conmebol como a Concacaf mantiveram reuniões com a polícia americana, na esperança de garantir o evento

Copa América: tanto a Conmebol como a Concacaf mantiveram reuniões com a polícia americana, na esperança de garantir o evento (Mandel Ngan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2015 às 06h43.

Genebra - Diante do caos instalado no futebol mundial, os dirigentes esportivos e empresas estão sendo obrigados a negociar com o FBI a realização da Copa América de 2016, nos Estados Unidos .

A Agência Estado apurou com exclusividade que tanto a Conmebol como a Concacaf mantiveram reuniões com a polícia americana, na esperança de garantir o evento. Enquanto isso, em Zurique, Joseph Blatter está sob ameaça de ser suspenso nos próximos dias.

A Copa América está no centro do escândalo mundial de corrupção no futebol, já que empresas que detinham os direitos para a competição foram pegas pagando subornos a dirigentes de toda a região, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Agora, a crise ameaça o torneio que deveria marcar os 100 anos da Copa América. O local escolhido ainda é os Estados Unidos e, na semana passada, tanto o presidente da Conmebol, Juan Napout, como o presidente da Federação norte-americana de Futebol, Sunil Gulati, estiveram reunidos em Zurique para tentar encontrar uma solução.

Mas, segundo fontes, a real negociação ocorre com o FBI, que quer ver todos os contratos e ter garantias de que nenhum dos acordos foi assinado mediante o pagamento de propinas.

Contratos de empresas como a Pitch e outras foram examinados e a Justiça tentará definir as condições do torneio nos próximos meses.

Napout apenas insiste que a Conmebol "ainda quer a realização" do torneio. "Mas não depende de nós", admitiu.

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A Copa América está no centro do escândalo mundial de corrupção no futebol, já que empresas que detinham os direitos para a competição foram pegas pagando subornos a dirigentes de toda a região, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

Agora, a crise ameaça o torneio que deveria marcar os 100 anos da Copa América. O local escolhido ainda é os Estados Unidos e, na semana passada, tanto o presidente da Conmebol, Juan Napout, como o presidente da Federação norte-americana de Futebol, Sunil Gulati, estiveram reunidos em Zurique para tentar encontrar uma solução.

Mas, segundo fontes, a real negociação ocorre com o FBI, que quer ver todos os contratos e ter garantias de que nenhum dos acordos foi assinado mediante o pagamento de propinas.

Contratos de empresas como a Pitch e outras foram examinados e a Justiça tentará definir as condições do torneio nos próximos meses.

Napout apenas insiste que a Conmebol "ainda quer a realização" do torneio. "Mas não depende de nós", admitiu.

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