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Diretor do BC cazaque desiste de disputar chefia do FMI

"É mais ou menos evidente que Christine Lagarde será escolhida" justificou Grigory Martchenko

A candidatura de Grigory Martchenko era apoiada pelos países da antiga União Soviética (Mukhtar Kholdorbekov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2011 às 14h17.

Washington - O diretor do Banco Central cazaque, Grigory Martchenko, disse à CNN esta sexta-feira que deixará a disputa para se tornar o novo diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Nós tivemos uma reunião de discussões. E eu decidi não seguir adiante por várias razões", declarou Martchenko.

"Primeiramente, é mais ou menos evidente que Christine Lagarde será escolhida", afirmou ao falar da ministra francesa da Economia, considerada favorita à sucessão de seu compatriota, Dominique Strauss-Kahn.

"Em segundo lugar, os países em desenvolvimento não estão preparados para se unir em torno de um candidato único. Por isso, penso ser melhor me retirar e não colocar alguns destes países em uma posição embaraçosa", explicou.

Martchenko foi indicado candidato pela Comunidade de Estados Independentes (antiga União Soviética, com exceção dos países bálticos e da Geórgia) no mesmo dia do anúncio da demissão de Strauss-Kahn, que cumpre prisão domiciliar, em Nova York, acusado de tentativa de estupro e agressão sexual.

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"Nós tivemos uma reunião de discussões. E eu decidi não seguir adiante por várias razões", declarou Martchenko.

"Primeiramente, é mais ou menos evidente que Christine Lagarde será escolhida", afirmou ao falar da ministra francesa da Economia, considerada favorita à sucessão de seu compatriota, Dominique Strauss-Kahn.

"Em segundo lugar, os países em desenvolvimento não estão preparados para se unir em torno de um candidato único. Por isso, penso ser melhor me retirar e não colocar alguns destes países em uma posição embaraçosa", explicou.

Martchenko foi indicado candidato pela Comunidade de Estados Independentes (antiga União Soviética, com exceção dos países bálticos e da Geórgia) no mesmo dia do anúncio da demissão de Strauss-Kahn, que cumpre prisão domiciliar, em Nova York, acusado de tentativa de estupro e agressão sexual.

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