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Diretor do Balé Bolshoi tem o rosto queimado após ataque

O incidente aconteceu durante a madrugada desta sexta-feira em um estacionamento no centro da capital russa

Artistas são vistos durante apresentação da Companhia de Balé do Teatro Bolshoi, em Londres (Gareth Cattermole/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 06h55.

Moscou - O diretor da Companhia de Balé do Teatro Bolshoi, Sergei Filin, deu entrada nesta sexta-feira em um hospital em Moscou com queimaduras graves no rosto após ser atacado com um líquido não identificado, presumivelmente algum tipo de ácido, segundo informaram as autoridades russas.

O ataque aconteceu durante a madrugada de hoje em um estacionamento no centro da capital russa, onde "uma pessoa não identificada lançou um líquido no rosto" da vítima, segundo o Ministério do Interior, citado pela agência "Interfax".

O "Canal 1" da televisão russa revelou que os médicos estão preocupados com a vista de Filin, já que seus olhos foram muitos atingidos. A equipe que cuida do artista estima que ele necessitará de pelo menos seis meses para recuperar-se das queimaduras.

Os colegas de Filin no lendário teatro russo, um dos mais importantes do mundo, relacionam o ataque com a atividade profissional do mestre na companhia de balé.

"Sergei sempre esteve ameaçado, desde que assumiu o cargo. Antes de sua chegada, seus antecessores também eram pressionados. Nunca tínhamos pensado que a guerra pelos papéis, não pelo petróleo ou por propriedades, pudesse chegar a esses extremos criminosos", lamentou a assessora de imprensa do Bolshoi, Katerina Novikova.

Os colegas de Filin lembram que alguém furou os pneus do seu carro na véspera do ataque. Além disso, asseguram, a vítima era objeto de constantes ligações telefônicas ameaçadoras.

A polêmica e os escândalos perseguem o Teatro Bolshoi, a pérola das artes cênicas russas, cujo lendário cenário principal esteve fechado para obras durante seis anos e reabriu em outubro de 2011.

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O "Canal 1" da televisão russa revelou que os médicos estão preocupados com a vista de Filin, já que seus olhos foram muitos atingidos. A equipe que cuida do artista estima que ele necessitará de pelo menos seis meses para recuperar-se das queimaduras.

Os colegas de Filin no lendário teatro russo, um dos mais importantes do mundo, relacionam o ataque com a atividade profissional do mestre na companhia de balé.

"Sergei sempre esteve ameaçado, desde que assumiu o cargo. Antes de sua chegada, seus antecessores também eram pressionados. Nunca tínhamos pensado que a guerra pelos papéis, não pelo petróleo ou por propriedades, pudesse chegar a esses extremos criminosos", lamentou a assessora de imprensa do Bolshoi, Katerina Novikova.

Os colegas de Filin lembram que alguém furou os pneus do seu carro na véspera do ataque. Além disso, asseguram, a vítima era objeto de constantes ligações telefônicas ameaçadoras.

A polêmica e os escândalos perseguem o Teatro Bolshoi, a pérola das artes cênicas russas, cujo lendário cenário principal esteve fechado para obras durante seis anos e reabriu em outubro de 2011.

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