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Diretor de banco grego é condenado a 8 anos de prisão

Essa é a primeira condenação importante decorrente de uma ação anticorrupção uma semana antes da eleição parlamentar

Pavlos Psomiadis foi condenado por fraude e falsificação (Milos Bicanski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 12h34.

Atenas - Um ex-diretor de um banco da Grécia foi condenado a 8 anos de prisão nesta segunda-feira por fraude e falsificação, disseram autoridades do Judiciário. Essa é a primeira condenação importante decorrente de uma ação anticorrupção uma semana antes da eleição parlamentar, marcada para domingo.

Um tribunal de Atenas condenou Pavlos Psomiadis, ex-diretor do pequeno banco e seguradora Aspis, por forjar documentos para manter seu negócio no mercado.

A corrupção e o clientelismo são problemas crônicos na Grécia, mas nenhum político ou empresário de destaque havia sido condenado pela Justiça nos últimos anos, o que aumentava a frustração da população com os principais partidos políticos, que prometem assegurar a manutenção do pacote internacional de ajuda à economia e manter a Grécia na zona do euro.

"Ele foi considerado culpado por fraude e falsificação", disse uma autoridade da corte. A condenação se baseou em uma carta de crédito forjada para a obtenção de 550 milhões de euros (729 milhões de dólares) que Psomiadis encaminhou aos órgãos reguladores.

O Aspis foi um dos primeiros grupos empresariais a falir por causa da crise econômica grega. O T-bank, um pequeno banco de financiamento que emergiu dos destroços do Aspis, foi estatizado no ano passado, nos termos do socorro do FMI/UE entregue ao país.

A decisão desta segunda-feira é a mais recente de uma série de medidas judiciais num momento em que os eleitores, revoltados com a situação no país, se voltam para partidos menores, para punir as duas maiores legendas da Grécia -os conservadores e os socialistas-, os quais eles culpam pela crise econômica e a crônica corrupção do país.

No começo de abril um ex-ministro da Defesa foi preso e aguarda julgamento por acusações de suborno e lavagem de dinheiro.

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"Ele foi considerado culpado por fraude e falsificação", disse uma autoridade da corte. A condenação se baseou em uma carta de crédito forjada para a obtenção de 550 milhões de euros (729 milhões de dólares) que Psomiadis encaminhou aos órgãos reguladores.

O Aspis foi um dos primeiros grupos empresariais a falir por causa da crise econômica grega. O T-bank, um pequeno banco de financiamento que emergiu dos destroços do Aspis, foi estatizado no ano passado, nos termos do socorro do FMI/UE entregue ao país.

A decisão desta segunda-feira é a mais recente de uma série de medidas judiciais num momento em que os eleitores, revoltados com a situação no país, se voltam para partidos menores, para punir as duas maiores legendas da Grécia -os conservadores e os socialistas-, os quais eles culpam pela crise econômica e a crônica corrupção do país.

No começo de abril um ex-ministro da Defesa foi preso e aguarda julgamento por acusações de suborno e lavagem de dinheiro.

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