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Diplomatas vão se reunir com ativistas sobre caso Snowden

Representantes de Rússia, Cuba, Venezuela e Equador tratarão na segunda-feira sobre a situação do ex-analista americano da CIA

Edward Snowden, funcionário da Inteligência americana que revelou informações sigilosas: diplomatas realizarão mesa-redonda com ativistas para "dar uma avaliação social à situação" de Snowden (REUTERS / Ewen MacAskill / The Guardian)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2013 às 10h13.

Moscou - Diplomatas da Rússia, Cuba, Venezuela e Equador tratarão na segunda-feira sobre a situação do ex-analista americano da CIA Edward Snowden , que pediu asilo político para Quito, informou nesta sexta-feira a câmara pública russa.

Os diplomatas realizarão uma mesa-redonda com ativistas dos direitos humanos russos na sede da Câmara Pública da Rússia, "para dar uma avaliação social à situação" do homem reclamado pelos Estados Unidos por três delitos relacionados com espionagem, disse à imprensa um porta-voz desse órgão consultivo adjunto ao Kremlin.

Enquanto isso, o fugitivo completou hoje seu quinto dia em Moscou, supostamente em um terminal de passagem no aeroporto de Sheremetyevo, sem que ninguém possa saber onde dormiu e se comeu pelo menos nos últimos quatro dias.

Também não se sabe até agora se Snowden poderá se refugiar no Equador, embora a possibilidade de atracar no país que já dá refúgio ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, tornaou-se mais factível depois que Quito renunciou às preferências tarifárias que tinha com os Estados Unidos.

O Governo equatoriano quis deixar claro que "não aceita pressões e nem ameaças de ninguém", embora tenha dito que a decisão sobre o asilo de Snowden segue pendente.

Em qualquer caso, o Equador não é a única porta que pode se abrir perante Snowden: ontem, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que "quase certo" daria asilo a Snowden se for solicitado.

A mensagem de Maduro, que chegará em Moscou na próxima segunda-feira para participar do Fórum de Países Exportadores de Gás, foi entendido pelos especialistas como um convite para que o ex-analista dos serviços secretos peça refúgio a Caracas.

O líder venezuelano poderá inclusive se encontrar com o fugitivo em Moscou se este seguir na zona de passagem de aeroporto.

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Os diplomatas realizarão uma mesa-redonda com ativistas dos direitos humanos russos na sede da Câmara Pública da Rússia, "para dar uma avaliação social à situação" do homem reclamado pelos Estados Unidos por três delitos relacionados com espionagem, disse à imprensa um porta-voz desse órgão consultivo adjunto ao Kremlin.

Enquanto isso, o fugitivo completou hoje seu quinto dia em Moscou, supostamente em um terminal de passagem no aeroporto de Sheremetyevo, sem que ninguém possa saber onde dormiu e se comeu pelo menos nos últimos quatro dias.

Também não se sabe até agora se Snowden poderá se refugiar no Equador, embora a possibilidade de atracar no país que já dá refúgio ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, tornaou-se mais factível depois que Quito renunciou às preferências tarifárias que tinha com os Estados Unidos.

O Governo equatoriano quis deixar claro que "não aceita pressões e nem ameaças de ninguém", embora tenha dito que a decisão sobre o asilo de Snowden segue pendente.

Em qualquer caso, o Equador não é a única porta que pode se abrir perante Snowden: ontem, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que "quase certo" daria asilo a Snowden se for solicitado.

A mensagem de Maduro, que chegará em Moscou na próxima segunda-feira para participar do Fórum de Países Exportadores de Gás, foi entendido pelos especialistas como um convite para que o ex-analista dos serviços secretos peça refúgio a Caracas.

O líder venezuelano poderá inclusive se encontrar com o fugitivo em Moscou se este seguir na zona de passagem de aeroporto.

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