Dinamarca limpa último campo minado da 2ª Guerra Mundial
Com a iniciativa, país se transforma no vigésimo Estado Parte da Convenção de Ottawa a cumprir as obrigações de desarmamento das minas
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2012 às 19h50.
Berlim - As autoridades da Dinamarca anunciaram nesta quinta-feira a limpeza definitiva do último campo minado da Segunda Guerra Mundial em seu território, que se situava na península de Skallingen, litoral oeste do país.
Com a iniciativa, a Dinamarca se transforma no vigésimo Estado Parte do Convenção sobre a Proibição de Minas Antipessoal, ou Convenção de Ottawa, a cumprir as obrigações de desarmamento das minas.
A cerimônia foi conduzida pelo ministro dos Transportes dinamarquês, Henrik Dam Kristensen, que detonou pessoalmente os últimos dispositivos perigosos encontrados durante a operação de limpeza do terreno.
''A Península de Skallingen tem uma paisagem em transformação, e as minas antipessoal foram instaladas em uma região de dunas móveis e em praias onde o deslocamento da areia mudou significativamente a localização dos dispositivos com a passagem do tempo'', detalhou o ministro, em comunicado.
Kristensen acrescentou que ''além disso, devido a seu valor ambiental, Skallingen é uma área protegida. Foi preciso realizar uma avaliação ambiental exaustiva, e as operações de desminagem tiveram que cumprir restrições sobre o uso de veículos e explosivos, a fim de evitar perturbar colônias de criação de aves raras ou em extinção''.
Estima-se que durante a Segunda Guerra Mundial tenha sido instalado 1,4 milhão de minas na Dinamarca, e que a maior parte delasa tenha sido retirada entre 1945 e 1947.
Quando o país assinou a Convenção, em 1997, calculava-se que ainda existissem cerca de 300 hectares contaminados e de alta periculosidade para a população nessa península.
Pesquisas e revisões dos antigos mapas de campos minados reduziram essa área a 186 hectares, divididos, por sua vez, em três áres, das quais duas foram limpas entre 2005 e 2008, o que permitiu a restituição de 66 hectares do solo.
A desminagem da última área levou dois anos, entre julho de 2010 e junho de 2012, quando livrando os últimos 120 hectares das minas terrestres.
Berlim - As autoridades da Dinamarca anunciaram nesta quinta-feira a limpeza definitiva do último campo minado da Segunda Guerra Mundial em seu território, que se situava na península de Skallingen, litoral oeste do país.
Com a iniciativa, a Dinamarca se transforma no vigésimo Estado Parte do Convenção sobre a Proibição de Minas Antipessoal, ou Convenção de Ottawa, a cumprir as obrigações de desarmamento das minas.
A cerimônia foi conduzida pelo ministro dos Transportes dinamarquês, Henrik Dam Kristensen, que detonou pessoalmente os últimos dispositivos perigosos encontrados durante a operação de limpeza do terreno.
''A Península de Skallingen tem uma paisagem em transformação, e as minas antipessoal foram instaladas em uma região de dunas móveis e em praias onde o deslocamento da areia mudou significativamente a localização dos dispositivos com a passagem do tempo'', detalhou o ministro, em comunicado.
Kristensen acrescentou que ''além disso, devido a seu valor ambiental, Skallingen é uma área protegida. Foi preciso realizar uma avaliação ambiental exaustiva, e as operações de desminagem tiveram que cumprir restrições sobre o uso de veículos e explosivos, a fim de evitar perturbar colônias de criação de aves raras ou em extinção''.
Estima-se que durante a Segunda Guerra Mundial tenha sido instalado 1,4 milhão de minas na Dinamarca, e que a maior parte delasa tenha sido retirada entre 1945 e 1947.
Quando o país assinou a Convenção, em 1997, calculava-se que ainda existissem cerca de 300 hectares contaminados e de alta periculosidade para a população nessa península.
Pesquisas e revisões dos antigos mapas de campos minados reduziram essa área a 186 hectares, divididos, por sua vez, em três áres, das quais duas foram limpas entre 2005 e 2008, o que permitiu a restituição de 66 hectares do solo.
A desminagem da última área levou dois anos, entre julho de 2010 e junho de 2012, quando livrando os últimos 120 hectares das minas terrestres.