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Diminuem as chance de Assad continuar no poder

Segundo primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, as chances de o presidente sírio, Bashar al-Assad, permanecer no poder estão ficando a cada dia menores

Imagem da televisão síria mostra o presidente Bashar al-Assad (E) em uma cerimônia religiosa em Damasco em 24 de janeiro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2013 às 12h00.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitry Medvedev, disse que as chances de o presidente sírio, Bashar al-Assad, permanecer no poder estão ficando a cada dia "menores e menores", de acordo com a transcrição de uma entrevista concedida por ele à rede de TV CNN, divulgada pelo gabinete de Medvedev neste domingo.

Os comentários de Medvedev são a mais clara declaração de uma autoridade russa de que os dias de Assad podem estar contados. Mas ele reiterou os pedidos de negociações entre o governo e seus adversários, e repetiu a posição do governo russo de que Assad não pode ser retirado do poder por forças estrangeiras.

"Acho que a cada dia, cada semana e cada mês as chances de sua permanência estão ficando menores e menores", disse Medvedev, segundo seu gabiente. "Mas eu volto a repetir que isto tem de ser decidido pelo povo sírio. Não pela Rússia, não pelos Estados Unidos, nem por nenhum outro país".

"A tarefa dos Estados Unidos, dos europeus e potências regionais... é se reunir com as partes para negociações, e não apenas exigir que Assad saia e então seja executado como (o ex-líder líbio Muammar) Gaddafi ou ser levado em uma maca a sessões num tribunal, como Hosni Mubarak (do Egito)".

Nos 22 meses de conflito na Síria, a Rússia tem sido o mais importante aliado de Assad, num conflito que começou com protestos pacíficos e se transformou em um levante armado contra o regime de governo dele.

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Moscou - O primeiro-ministro da Rússia , Dmitry Medvedev, disse que as chances de o presidente sírio, Bashar al-Assad, permanecer no poder estão ficando a cada dia "menores e menores", de acordo com a transcrição de uma entrevista concedida por ele à rede de TV CNN, divulgada pelo gabinete de Medvedev neste domingo.

Os comentários de Medvedev são a mais clara declaração de uma autoridade russa de que os dias de Assad podem estar contados. Mas ele reiterou os pedidos de negociações entre o governo e seus adversários, e repetiu a posição do governo russo de que Assad não pode ser retirado do poder por forças estrangeiras.

"Acho que a cada dia, cada semana e cada mês as chances de sua permanência estão ficando menores e menores", disse Medvedev, segundo seu gabiente. "Mas eu volto a repetir que isto tem de ser decidido pelo povo sírio. Não pela Rússia, não pelos Estados Unidos, nem por nenhum outro país".

"A tarefa dos Estados Unidos, dos europeus e potências regionais... é se reunir com as partes para negociações, e não apenas exigir que Assad saia e então seja executado como (o ex-líder líbio Muammar) Gaddafi ou ser levado em uma maca a sessões num tribunal, como Hosni Mubarak (do Egito)".

Nos 22 meses de conflito na Síria, a Rússia tem sido o mais importante aliado de Assad, num conflito que começou com protestos pacíficos e se transformou em um levante armado contra o regime de governo dele.

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