Dilma vê acordos mínimos de Rio+20 como "ponto de partida"
Dilma disse, no entanto, respeitar as críticas dos movimentos sociais à pouca "ambição" do documento e à supressão dos pontos mais conflituosos
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 19h01.
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff declarou nesta sexta-feira seu "total satisfação" com o resultado da conferência Rio+20 e assegurou que os acordos mínimos estabelecidos no documento final devem ser vistos como "um ponto de partida".
Pouco antes do encerramento da conferência que reuniu no Rio de Janeiro uma centena de líderes e delegados de 193 países, a anfitriã da reunião assegurou em entrevista coletiva que foi "construído um ponto de partida, a partir do qual agora será necessário avançar".
Dilma disse respeitar as críticas dos movimentos sociais à pouca "ambição" do documento e à supressão dos pontos mais conflituosos, como a proposta dos países menos desenvolvidos para a criação de um fundo de US$ 30 bilhões anuais para financiar o desenvolvimento sustentável.
No entanto, apontou que "foi uma conferência entre 193 países soberanos", na qual "ninguém pode impor" opiniões.
"No passado o mundo era bipolar e os países se dividiam entre duas concepções. Depois veio o pensamento único com sua imposição e agora vivemos uma circunstância histórica com o multilateralismo, que tenta construir consensos políticos", assinalou.
Em resposta às críticas, Dilma também disse que se a cúpula da Rio+20 tivesse reunido 193 movimentos sociais, e não 193 países "soberanos", também "teria sido quase impossível ter consenso".
Sobre a eliminação da proposta para a criação de um fundo multilateral para o desenvolvimento sustentável, disse que sobretudo os países mais desenvolvidos "não queriam" aceitá-lo, por isso que "se deverá insistir mais adiante nesse tema, pois é fundamental que se introduza esse debate".
Entre os pontos sobressalentes do documento final da Rio+20, Dilma citou que a Cúpula aprovou a criação de um novo indicador de riqueza que supere as limitações do PIB e inclua dados sociais e ambientais, entre outros, para medir a riqueza dos países.
Segundo a presidente, em linhas gerais a Rio+20 representa "um grande passo adiante que a deixa extremamente satisfeita e que senta as bases para a construção de um modelo que permita tornar realidade os três pilares do desenvolvimento sustentável: crescer, incluir e proteger".
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff declarou nesta sexta-feira seu "total satisfação" com o resultado da conferência Rio+20 e assegurou que os acordos mínimos estabelecidos no documento final devem ser vistos como "um ponto de partida".
Pouco antes do encerramento da conferência que reuniu no Rio de Janeiro uma centena de líderes e delegados de 193 países, a anfitriã da reunião assegurou em entrevista coletiva que foi "construído um ponto de partida, a partir do qual agora será necessário avançar".
Dilma disse respeitar as críticas dos movimentos sociais à pouca "ambição" do documento e à supressão dos pontos mais conflituosos, como a proposta dos países menos desenvolvidos para a criação de um fundo de US$ 30 bilhões anuais para financiar o desenvolvimento sustentável.
No entanto, apontou que "foi uma conferência entre 193 países soberanos", na qual "ninguém pode impor" opiniões.
"No passado o mundo era bipolar e os países se dividiam entre duas concepções. Depois veio o pensamento único com sua imposição e agora vivemos uma circunstância histórica com o multilateralismo, que tenta construir consensos políticos", assinalou.
Em resposta às críticas, Dilma também disse que se a cúpula da Rio+20 tivesse reunido 193 movimentos sociais, e não 193 países "soberanos", também "teria sido quase impossível ter consenso".
Sobre a eliminação da proposta para a criação de um fundo multilateral para o desenvolvimento sustentável, disse que sobretudo os países mais desenvolvidos "não queriam" aceitá-lo, por isso que "se deverá insistir mais adiante nesse tema, pois é fundamental que se introduza esse debate".
Entre os pontos sobressalentes do documento final da Rio+20, Dilma citou que a Cúpula aprovou a criação de um novo indicador de riqueza que supere as limitações do PIB e inclua dados sociais e ambientais, entre outros, para medir a riqueza dos países.
Segundo a presidente, em linhas gerais a Rio+20 representa "um grande passo adiante que a deixa extremamente satisfeita e que senta as bases para a construção de um modelo que permita tornar realidade os três pilares do desenvolvimento sustentável: crescer, incluir e proteger".