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Dilma quer que ministro afaste envolvidos em irregularidades

Presidente tomou atitude em meio a denúncias que já atingiram assessores da pasta e provocaram a saída do ministro anterior

Dilma Rousseff : presidente determinou ao ministro dos Transportes que afaste ou demita servidores envolvidos em irregularidades (Agência Brasil)

Dilma Rousseff : presidente determinou ao ministro dos Transportes que afaste ou demita servidores envolvidos em irregularidades (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2011 às 13h53.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que afaste ou demita servidores envolvidos em irregularidades, em meio a denúncias que já atingiram assessores da pasta e provocaram a saída do ministro anterior, Alfredo Nascimento, no início do mês.

"Eu tenho clara determinação da presidenta da República, é no sentido de fazer os ajustes, promover o afastamento ou até mesmo a demissão, se necessário, de quem quer que seja que tenha comprovadamente uma conduta pública incompatível com aquilo que deve ser a postura de um servidor público", disse o ministro a jornalistas.

Nascimento e dois assessores da pasta deixaram seus cargos por denúncia, divulgada pela revista Veja, de que fariam parte de um suposto esquema de arrecadação de propinas em favor do Partido da República (PR). A legenda e Nascimento negam as acusações.

Na sexta-feira, outros servidores ligados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também foram afastados, após reportagens. O diretor-executivo órgão, José Henrique Sadok de Sá, foi afastado temporariamente do cargo após denúncias de suposta corrupção. Sadok de Sá ocupava interinamente a diretoria-geral do órgão depois que o titular, Luís Antônio Pagot, foi afastado no começo do mês, devido a denúncias de praticar irregularidades no Dnit. Pagot nega as acusações.

O Dnit informou, por meio da assessoria, que também foi afastado na sexta Frederico Augusto de Oliveira Dias, que atuaria como assessor do departamento.

Passos não descartou que outros servidores sejam substituídos, desde que haja "cabimento" e "razões" que as justifiquem.

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