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Dilma pede que violência contra mulher seja denunciada

Presidente exaltou a Lei Maria da Penha e incentivou as denúncias contra esse crime

Dilma anunciou programas do governo voltados à população feminina que serão lançados ainda este mês (Stock.Xchange)

Dilma anunciou programas do governo voltados à população feminina que serão lançados ainda este mês (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 12h11.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse hoje que a violência contra a mulher é "inaceitável" e que esse assunto é uma das maiores preocupações dela. Dilma fez o comentário após pergunta elaborada pela apresentação do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta", que foi ao ar hoje e lembrava que pesquisas mostram que, a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas no Brasil. Dilma exaltou a Lei Maria da Penha e incentivou as denúncias contra esse crime. "Tem de denunciar, sim. Senão, você não consegue acabar com a violência contra a mulher", disse.

Ela afirmou que a lei, de 2006, recebeu reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) como modelo de enfrentamento da violência doméstica e que tem o compromisso de garantir o cumprimento "rigoroso" da legislação. Dilma citou ainda norma do Ministério da Saúde que tornou obrigatória a notificação da agressão contra a mulher em toda a rede pública e privada. "Quem não notificar que recebeu uma mulher agredida, machucada, está sujeito à punição administrativa e corre o risco de ser punido por seu conselho profissional."

O "Café com a Presidenta" de hoje foi ao ar seis dias depois da comemoração do Dia Internacional da Mulher. A presidente afirmou que "ainda falta muito para as mulheres poderem tudo". Porém, "se as mulheres não tivessem crescido em seu papel na sociedade brasileira, eu não conseguiria ter sido eleito presidenta. Por isso, eu devo honrar as mulheres do nosso País".

Dilma anunciou programas do governo voltados à população feminina que serão lançados ainda este mês. Falou da Rede Cegonha, para o atendimento de saúde integral de crianças e mães desde a gravidez, da meta de construir seis mil creches e pré-escolas em todo o País até 2014 e de ações de prevenção e tratamento de câncer de mama e de colo de útero.

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