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Dilma nega 'agenda casada' entre governo e campanha

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, negou nesta quarta-feira (11) qualquer relação entre a divulgação de dados positivos do governo e sua agenda de campanha. Questionada sobre o eventual "casamento de agendas", ela rebateu: "Tudo que for positivo sobre esse governo são realizações da qual eu me orgulho de ter participado", […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, negou nesta quarta-feira (11) qualquer relação entre a divulgação de dados positivos do governo e sua agenda de campanha. Questionada sobre o eventual "casamento de agendas", ela rebateu: "Tudo que for positivo sobre esse governo são realizações da qual eu me orgulho de ter participado", respondeu.

"Qual seria a alternativa, esconder que o País está bem? Esconder que nós criamos 14 milhões de empregos? A quem interessa ocultar as taxas elevadas de crescimento? A gente quer é que o Brasil saiba que estamos bem", concluiu a candidata.

O mote da pergunta foi a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no evento de divulgação do relatório bimestral da economia, relativo a junho e julho - o boletim 'Economia Brasileira em Perspectiva'.

Normalmente, os dados são divulgados por assessores e técnicos do Ministério da Fazenda. Ontem, entretanto, Mantega fez questão de divulgar o relatório, que traz projeções macroeconômicas para 2010, como perspectivas de crescimento do PIB em 2010, o comportamento do mercado de consumo de massa, previsão da inflação, juros e crédito, política fiscal. Os dados anunciados por Mantega foram positivos: projeções da Fazenda apontam crescimento do PIB de 6,5% em 2010 e inflação de 5,2%.

Dossiê

Dilma Rousseff também afirmou hoje que repudia tentativas de vincular à sua campanha denúncias ligadas a supostos dossiês contra adversários políticos. "Eu repudio completamente essas tentativas de levar esse tipo de problema para a minha campanha. Só serve para embaralhar. Eu não vou me dispor a comentar procedimentos indevidos que ocorreram em campanhas alheias no passado," afirmou Dilma.

"As pessoas que acusarem esta campanha de qualquer coisa inadequada, sem os esclarecimentos e provas devidos, vão passar para a história como caluniadores e difamadores. Espero, do fundo do coração, que haja respeito nessa campanha", disse Dilma Rousseff, quando questionada sobre o convite ao ex-presidente do fundo de pensão do Banco do Brasil, Previ, Sérgio Rosa, aprovado nesta manhã pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Além de Sérgio Rosa, a comissão também aprovou requerimento convidando o ex-gerente de Planejamento do fundo de pensão Geraldo Santiago.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), autora do requerimento, quer que ambos expliquem denúncia feita em matéria publicada esta semana pela revista "Veja" sobre a suposta "fábrica de dossiês" que teria sido montada nas dependências do fundo de pensão para espionar e constranger adversários políticos do governo petista. Dilma Rousseff participa nesta tarde do 4º Brasil nos Trilhos, evento realizado em Brasília pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).

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